Portugal 3-2 Bielorrússia: Seleção nacional entra com o pé direito na Liga Europeia

    Na partida de estreia na edição da Liga Europeia de Futebol de Praia de 2018, Portugal teve pela frente uma sempre difícil seleção da Bielorrússia. Apesar de ter começado a perder e ter tido problemas no ataque, nomeadamente durante os dois primeiros períodos, os comandados de Mário Narciso conseguiram virar o jogo a seu favor, vencer por 3-2 e garantir os três pontos.

    A Bielorrússia entrou bem no encontro, procurando, desde cedo, atacar a baliza de Andrade, mas não conseguiu criar lances de muito perigo. O principal lance foi um remate que o guarda-redes português “socou” para longe. Contudo, o conjunto bielorrusso continuou a carregar e após um lance de insistência, Mikita Chaicouski, com um pontapé de bicicleta, fez o 1-0.

    Em desvantagem, Portugal foi à procura do golo do empate e de forma extremamente eficaz e com muita sorte à mistura, um remate de Andrade, que ainda sofreu um desvio, assim como uma ação, não faltosa, de Coimbra, fizeram a seleção portuguesa chegar à igualdade. Contudo, pouco depois, Ihar Bryshtel, através de uma bicicleta, assistiu Ilia Savich que, solto ao segundo poste, voltou a colocar a Bielorrússia na dianteira.

    Novamente a correr atrás do resultado, Portugal voltou a ter mais posse bola, mas não criou nenhuma chance de golo que deixasse a equipa das quinas perto de uma nova igualdade. Sem que a seleção portuguesa conseguisse construir oportunidades de finalização, foi a Bielorrússia a ficar perto do terceiro. Todavia, um cabeceamento de Ihar Bryshtel passou ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Andrade. Volvidos alguns instantes, foi a vez um cabeamento de Torres quase ter dado o empate a Portugal.

    Finalizado o primeiro período, a Bielorrússia vencia, de forma justa, por 2-1, pois, havia sido a equipa que mais perigo tinha criado junto da baliza adversária, mas, também, defendido bem e fechado todos os caminhos para as suas redes. Portugal, com um jogo lento, não conseguia penetrar na defensiva bielorrussa.

    Neste lance, a Bielorrússia ficou perto de marcar, mas Andrade e Bê Martins conseguiram impedir o golo de Ihar Bryshtel
    Fonte: Beach Soccer

    Nos primeiros minutos do segundo tempo, Portugal teve algumas oportunidades para marcar, mas nem Leo Martins, que não conseguiu chegar a tempo a um passe de Bê Martins, ou Jordan, com um forte remate de pé esquerdo, conseguiram concretizar. A seleção portuguesa insistia e passados alguns minutos, Dzianis Samsonov fez uma falta sobre Leo Martins, numa zona do campo extremamente favorável. Uma espécie de penalti, mas um pouco mais recuado. Leo Martins, com uma enorme oportunidade para restabelecer o empate, rematou à figura de Valery Makarevich, que defendeu sem dificuldades.

    Portugal estava melhor, uns valentes “furos acima” comparado com o desempenho no primeiro período, mas não conseguia criar chances de golo. Porém, a faltarem cerca de cinco minutos para uma nova pausa, Coimbra recuperou o esférico a meio campo e rematou para 2-2. Mais uma vez, “do nada”, os comandados de Mário Narciso voltavam a marcar e a empatar a partida.

    Já dentro do último minuto antes do intervalo, Portugal, por intermédio de um novo remate de Andrade, ficou perto de passar para frente, mas Valery Makarevich, com uma bela defesa, não o permitiu. No respetivo canto, a seleção portuguesa voltou a ficar perto de marcar, mas o guarda-redes bielorrusso, com as pernas, disse não ao terceiro tento português.

    Terminado o segundo período, Portugal e Bielorrúsia empatavam a 2-2. Resultado que se adequava ao que era demonstrado em campo e que justificava o crescimento português nos areais de Baku. Contudo, apesar da superioridade notória, o conjunto lusitano continuava sem conseguir criar oportunidades de golo com frequência e foi com alguma sorte que voltou a igualar o encontro.

    O terceiro e derradeiro tempo de jogo começou da melhor maneira para as cores nacionais, pois, após uma recuperação do esférico a meio campo, Jordan e Leo Martins foram trocando a bola e este último, com um remate rasteiro, colocou Portugal na frente. Pouco depois, Ivan Kanstantsinau, com um pontapé de bicicleta, ficou perto voltar a empatar o encontro, mas Andrade esticou-se todo e com o braço esquerdo, defendeu para canto.

    A seleção nacional continuava por cima e aos vinte e sete minutos da partida, esteve quase a fazer o quarto, em virtude de um remate de Coimbra que passou ao lado da baliza adversária. Instantes depois, Jordan, através de um livre direto, viu Valery Makarevich negar-lhe o golo. Todavia, a Bielorrússia não baixava os braços e num curto espaço de tempo, criou duas oportunidades que quase deram em golo. Contudo, Andrade conseguiu resolver e manter Portugal em vantagem.

    A perder, a Bielorrússia voltou a crescer e foi criando, cada vez mais, mais trabalho para a defensiva portuguesa. No entanto, Andrade estava numa tarde sim e com uma bela série de defesas, impediu o golo dos bielorrussos e segurou a vitória da seleção nacional.

    Chegado o fim do encontro, Portugal levou de vencida a seleção da Bielorrússia por 3-2. Vitória justa da equipa das quinas que, mesmo tendo realizado um primeiro e segundo períodos algo abaixo daquilo que pode e deve fazer, realizou um grende terceiro período e apesar de ainda ter sofrido na fase final, conseguiu aguentar o forcing bielorrusso e segurar os três pontos.

    Portugal: 12-Elinton Andrade (GR), 2-Coimbra, 3-Leo Martins, 5-Jordan e 11-Bê Martins; Jogaram ainda: 4-Torres, 7-Madjer (CAP.), 9-Bruno Novo e 13-Ricardinho; Banco: 1-Tiago Petrony

    Bielorrússia: 1-Valery Makarevich (GR), 2-Vadzim Bokach, 8-Ihar Bryshtel (CAP.), 13-Ilia Savich e 18-Ivan Kanstantsinau; Jogaram ainda: 5-Dzianis Samsonov, 7-Ivan Miranovich, 14-Aleh Hapon, 19-Mikita Chaicouski; Banco: 22-Kanstantsin Kitashou (GR)

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    Diogo Nunes
    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.