BnR: A FPF deu-vos algum apoio?
JPB: A FPF prestou-nos um apoio fantástico, que em muito contribuiu para o que conseguimos fazer. Temos muito a agradecer-lhes, especialmente ao incansável Diretor do Futsal, Pedro Dias.
BnR: Sentes que a vitória no euro também se deveu a vocês?
JPB: Sabemos que o nosso apoio foi um fator decisivo para a alma que esta equipa demonstrou nos momentos menos bons durante os jogos. Mas a vitória é de todos nós, portugueses.
BnR: Como foi a vossa relação com os jogadores/equipa técnica?
BnR: Qual foi o momento que mais prazer te deu durante o europeu?
JPB: Curiosamente, o momento mais prazeroso foi quando o André Coelho marcou o segundo golo à Rússia. Estava muito confiante na nossa vitória nesse jogo, mesmo quando estávamos a perder.
BnR: Qual a reação dos vossos colegas estrangeiros ao vosso grupo de apoio?
JPB: Não estavam à espera. Quando se aperceberam da dimensão do nosso grupo quiseram juntar-se. Devido a vários factores. Seja apenas por empatia com o nosso país ou pelo reconhecimento da qualidade da nossa equipa. E é claro que termos o Ricardo Braga do nosso lado, melhor jogador do mundo, também ajuda muito.
BnR: Conseguiram ‘recrutar’ alguns para apoiar a nossa seleção?
JPB: Desde o início do Europeu que tivemos um número considerável de estudantes internacionais a apoiarem a nossa seleção. Tivemos a presença de colegas turcos, indianos, alemães, belgas, sérvios, eslovenos, franceses, austríacos e até espanhóis em alguns jogos antes da final.
BnR: A comunidade portuguesa na Eslovénia saiu mais forte?
JPB: Acho que o que saiu mais forte foi a relação entre estudantes de Erasmus portugueses e a comunidade portuguesa residente. A união entre todos foi notável.
Foto de Capa: João Pedro Barreiros
Artigo revisto por: Francisca Carvalho