Hoje jogava-se apenas para definir a liderança do grupo C, visto que ambos tinham ganho o seu compromisso contra a equipa da Roménia. Por falar nesse adversário, o jogo perante a Ucrânia foi parecido, isto é, entrámos muito bem na partida, a pressionar muito alto e autenticamente a sufocar a equipa ucraniana. Tal metade valeu uma vantagem de 2-0 ao intervalo, com golos de Tiago Brito e Bruno Coelho, e o primeiro lugar estava muito bem encaminhado, findos os primeiros 20 minutos. Mas, à semelhança do que sucedeu na nossa estreia na competição, deixamos o rival entrar no jogo e acreditar que podem discutir o resultado final. A 12 minutos do fim do encontro a equipa do leste europeu voltou ao jogo com um golo de Razuvanov, colocando de novo a diferença na margem mínima. Esta parte que se segue é que foi diferente do jogo anterior, pois pouco depois a Ucrânia logrou empatar o jogo, por intermédio de Karolyshyn. Os pupilos de Jorge Braz poderiam ter acusado este duro golpe mas não foi isso que sucedeu.
Pouco mais de um minuto passou até novo tento de Portugal, num tiro de pé esquerdo do algarvio Pedro Cary, num golo que marcou a viragem completa dos acontecimentos. Depois deste tento de belo efeito, seguiram-se mais dois para a nossa seleção, um do estreante Nilson Miguel (para além de estar a cumprir a sua estreia em grandes competições, também não tinha qualquer golo marcado ao serviço da equipa das quinas) e outro do capitão Ricardinho. O jogo já estava decidido mas o timoneiro da seleção ucraniana usou o guarda-redes avançado, para treinar automatismos com vista à fase a eliminar. Nesta nova disposição, o jogador Shoturma ainda reduziu o marcador, a 16 segundos do fim, mas este último golo em nada influenciou as contas finais do nosso grupo. Passámos na liderança e marcámos encontro com o Azerbaijão, que perdeu frente à Espanha por 1-0.