Sentimento de injustiça (e de orgulho) nos Futsal Awards 2019

    Apesar de a ação dentro da quadra estar suspensa por tempo indeterminado, devido à situação pandémica sobejamente conhecida, os adeptos da modalidade viram o reconhecimento dos melhores intervenientes do ano com a atribuição dos Futsal Awards de 2019.

    Estavam um total de dez categorias a “concurso” escolhidas por um painel de especialistas do Futsal Planet e muitos portugueses estavam entre os nomeados. Apesar de o selecionador nacional, Jorge Braz, vencer o prémio de melhor treinador de seleções, pela segunda vez consecutiva, depois de já ter conquistado este prémio no ano de 2018, os resultados não foram tão bons quanto o esperado e merecido.

    OS PRÉMIOS MASCULINOS: BRASIL E ESPANHA COM A MAIORIA DOS PRÉMIOS

    Do lado masculino, há dois prémios, injustamente entregues a intervenientes espanhóis. A melhor equipa do ano seria o Sporting CP, campeão europeu deste ano, ao qual juntou a Taça de Portugal, sendo também vice-campeão nacional, numa eliminatória apenas ganha pelo SL Benfica na “negra” (3-2 para os encarnados). Apesar deste insucesso a nível doméstico, o troféu mais importante e significativo do “velho continente” foi ganho pelo emblema leonino. Logo, não é muito lógico ou sequer compreensível como é que o FC Barcelona é considerado a equipa do ano.

    O Sporting CP foi a segunda melhor equipa do Mundo e o mesmo aconteceu com Nuno Dias, mas no prémio de treinador do ano
    Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede

    Seguindo esta mesma linha de pensamento, o treinador de clubes do ano transato deveria ser Nuno Dias (Sporting CP), timoneiro campeão continental e que tem feito um trabalho notável e de excelência, desde que assumiu o comando técnico dos leões em 2012, ao invés do treinador blaugrana, Andreu Plaza.

    Num ano atípico a nível de seleções, com o cancelamento da Copa América em virtude da situação social e política vivida no país organizador da competição, o Chile, o prémio de melhor selecionador acabou por ser entregue a Jorge Braz e o de melhor seleção foi para o Brasil. O ano de 2019, no qual Portugal foi competente no início da caminhada para o Campeonato do Mundo, vencendo o grupo da Ronda Principal, concluída com sucesso já em 2020, ao estarmos entre os 24 finalistas que irão disputar o título mundial no fim deste ano, caso o COVID-19 o permita.

    Quanto aos outros galardões que envolvem protagonistas masculinos, o melhor jogador é sempre muito difícil de “contestar”, desta feita sem sequer termos nenhum nomeado entre os dez finalistas, em virtude do ano menos bom de Ricardinho e do “seu” Inter Movistar FS. O vencedor foi Ferrão (FC Barcelona) e os únicos representantes de clubes nacionais foram o brasileiro naturalizado italiano Alex Merlim (terceiro), o brasileiro naturalizado cazaque Taynan (sexto), contratado esta época pelos campeões europeus.

    Em termos de melhor jovem, tivemos nomeado o português Hugo Neves, jogador emprestado pelo Sporting CP à CRC Quinta dos Lombos. Foi o jogador dos sub-19 que mais nos surpreendeu por ser um atleta que pessoalmente desconhecíamos, mas no Euro sub-19 e nesta última temporada ao serviço dos “Lombos” demonstrou que, assim como outras posições, o futuro na posição pivot está assegurado. O jovem português “apenas” ficou em sétimo, numa categoria ganha pelo brasileiro Leozinho.

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    Redação BnR
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