O Sporting entrou disposto a resolver o encontro cedo, para evitar sobressaltos e uma situação semelhante à final da Taça, numa entrada forte que foi coroada com o golo de Diego Cavinato. O emblema leonino não abrandou e pouco depois dobrava a sua vantagem, através de um golo de Dieguinho, ainda antes dos primeiros cinco minutos do encontro.
O “vendaval leonino” prosseguiu, com mais um golo de Edgar Varela e o bis de Dieguinho, tudo isto nos primeiros dez minutos. Ainda neste primeiro quarto do encontro Merlim apareceu por duas vezes na partida, bisando e ampliando a vantagem verde e branca para uns esclarecedores 6-0. Até ao intervalo a partida acalmou e o Fabril teve algumas oportunidades para poder reduzir o marcador, mas algum desacerto junto à baliza defendida por Gonçalo Portugal ou intervenções oportunas do guardião leonino impediram que o conjunto barreirense pudesse pelo menos marcar um golo.
Chegados ao intervalo, o marcador indicava seis golos do Sporting e nenhum do Fabril, num encontro onde ficou claro que o Sporting apenas precisava de acelerar um pouquinho para ampliar a sua vantagem, perante um adversário que se está a tentar reerguer, mas que nunca vira a cara à luta.
Na segunda parte, a toada manteve-se, com o Sporting CP a controlar o jogo à sua vontade, sem forçar muito, algo que permitia ao GD Fabril construir ocasiões de golo. Mesmo assim, os leões ainda conseguiram ampliar a sua vantagem no encontro, com um golo de Cavinato e outro do jovem Dani.
Até ao fim, e com o normal desgaste na equipa do Barreiro, a vantagem leonina ainda foi mais aumentada, com golos de Merlim, Pany Varela e do homem da casa, o algarvio Pedro Cary, cifrando a vantagem sportinguista em esclarecedores 11-0. O resultado era mais ou menos esperado, dado o enorme diferencial qualitativo entre as duas formações. Mesmo assim, há que felicitar a equipa do Fabril por nunca ter baixado os braços e por ter procurado sempre o seu tento de honra.