Sporting CP 5-1 SL Benfica: Primeira parte avassaladora dos leões decide o jogo

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    A CRÓNICA: SPORTING NÃO TREME E GOLEIA O ETERNO RIVAL BENFICA NO PRIMEIRO JOGO DA FINAL DO CAMPEONATO

    Foi no Pavilhão João Rocha, “casa” do Sporting CP, o palco onde se disputou o primeiro jogo da final da liga portuguesa de futsal. O derby eterno entre o Sporting, campeão nacional, e o SL Benfica, atual vencedor da taça da liga e da taça de Portugal.

    O ambiente nas bancadas espelhava a importância deste jogo, não só por ser mais um derby, como também por ser o jogo que pode encurtar o caminho para o título nacional.

    No jogo mais aguardado pelos adeptos de futsal na última semana, o Benfica entrou melhor e dominou praticamente os primeiros cinco minutos de jogo. Até esse momento, os principais agitadores do jogo eram Arthur e Jacaré que tentavam ampliar a vantagem para os encarnados, porém sem sucesso.

    Contra a maré e num dos primeiros lances de ataque criado pelos Leões, o Sporting abriu o marcador por intermédio de Tomás Paçó. Aos 7 minutos, Pany Varela, através de uma bola parada, assistiu o fixo português que assinava o 1-0.

    Sem abrandar, o Sporting, que até ao golo não estava bem no jogo, apontou mais dois. O 2-0 por Cavinato, assistido pelo mágico Merlim, aos 10 minutos. E o 3-0 por Pauleta, novamente através de uma bola parada, com mais uma assistência de Pany Varela, aos 13 minutos.

    Mário Silva, treinador do Benfica, pedia calma no jogo. Enquanto isso, os da casa marcavam, outra vez. Através de um canto, novamente uma bola parada, Alex Merlim, que já tinha assistido para o golo de Cavinato, picou a bola para uma excelente finalização aérea de João Matos. O capitão do Sporting, clube no qual joga há vinte anos, apontou o 4-0 no jogo.

    Apesar da melhor entrada do Benfica nos primeiros cinco minutos, o Sporting dominou todo o resto da primeira parte e o resultado espelhava isso mesmo.

    Na entrada para a segunda parte, o Benfica podia ter encurtado o marcador. Guitta errou um passe que deixou a baliza a mercê de Diego Nunes que escorregou e acabou por não conseguir fazer o golo.

    Novamente as águias a entrarem melhor no jogo, com o Sporting mais recuado na quadra. Os campeões nacionais aproveitavam os quatro golos de vantagem e a experiência dos seus jogadores para descansar sem bola e defender mais baixo.

    Ao contrário do que aconteceu na primeira metade do encontro, o Benfica confirmou a melhor entrada na segunda parte e reduziu o resultado para 4-1. Através de uma das subidas do guarda-redes dos encarnados, Léo Gugiel rematou e Zicky desviou para o fundo da própria baliza. Infelicidade do pivot internacional português.

    O tempo corria a favor dos da casa que a faltar seis minutos para o final do encontro ainda tinham vantagem de três golos. O Benfica parecia não conseguir desfazer a teia do Sporting e, apesar de ter entrado a marcar no início do segundo tempo, não conseguia criar ocasiões capazes de abalar a equipa da casa.

    A faltar quatro minutos para o final, Mário Silva apostou no cinco para quatro. Fórmula que não resultou, uma vez que, nas primeiras jogadas com o guarda-redes avançado, Guitta apanhou a bola e fez golo de baliza-a-baliza. O guarda-redes do Sporting, que está de saída para a Rússia, fazia o 5-1 e marcava o quarto golo no campeonato.

    O resultado viria a manter-se até ao final do encontro com o Sporting a vencer o primeiro jogo da final do campeonato. Jogo decidido na primeira parte com o Benfica a não conseguir responder aos quatro golos dos leões no primeiro tempo.

    No próximo dia 13 há novo jogo entre as duas equipas, no pavilhão da Luz.

    A FIGURA

    Fonte: Carlos SIlva / Bola na Rede

    Guitta – Fechou a baliza à maior parte dos remates do Benfica e fez o quinto golo da equipa sportinguista. É essencial nas dinâmicas da equipa e sempre que tem a bola nos pés é capaz de criar perigo no ataque.

    FORA DE JOGO

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Arthur – Esteve aquém das expectativas e da intensidade a que acostumou os adeptos. Apesar de ter criado perigo nos primeiros cinco minutos de jogo, não esteve bem naquilo que foi o resto do jogo.

    ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP

    Surpreendidos pela entrada forte, os bicampeões nacionais começaram a partida de forma apática e deram cinco minutos de vantagem ao adversário. Contudo o Sporting, que habituou os adeptos de futsal a fantásticas exibições, acordou e não deu hipótese ao adversário. Tiraram vantagem do jogo através de bolas paradas que a equipa adversária não conseguiu defender.

    5 inicial e pontuações

    Guitta (8)

    João Matos (7)

    Pany Varela (8)

    Alex Maerlim (6)

    Erick Mendonça (7)

    SUBS utilizados

    Tomás Paçó (7)

    Anton Sokolov (5)

    Pauleta (7)

    Diego Cavinato (6)

    Zicky (6)

    Hugo Neves (5)

    ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA

    O Benfica apresentou-se no Pavilhão João Rocha motivadíssimo após os dois últimos triunfos no Pavilhão da Universidade do Minho, frente ao Braga. Mantendo a mesma base, os encarnados entraram bem no jogo e davam sinais de vida. Os quatro golos sofridos na primeira parte tiraram o fôlego à equipa de Mario Silva que não foi capaz de dar a volta ao resultado.

    5 inicial e pontuações

    Léo Gugiel (7)

    Gonçalo Sobral (5)

    Arthur (5)

    Bruno Cintra (6)

    Diego Nunes (6)

    SUBS utilizados

    Afonso Jesus (5)

    Silvestre Ferreira (5)

    Bruno Coelho (6)

    Ivan Chiskala (6)

    Lúcio Rocha (5)

    Rocha (5)

    Jacaré (5)

    Artigo redigido por João Ferreira

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    O João Ferreira está no terceiro ano da licenciatura de ciências da comunicação na Universidade Lusófona do Porto. Para ele, pensar o futebol deve ser algo simples, rápido e eficaz.