Este jogo decisivo, entre duas equipas que fizeram por merecer a sua presença na final, teve duas partes bastante díspares. Na primeira, o Fabril entrou muito forte e conseguiu surpreender os leões, não só por ter marcado o primeiro golo do encontro e por ter feito balançar as redes adversárias por mais uma vez, pouco depois da equipa leonina ter igualado o marcador, chegando ao intervalo com o placard a registar uma vantagem de dois golos a um para a equipa barreirense.
A parte final foi muito mais bem conseguida do Sporting e por isso o resultado avolumou-se naturalmente, também por algum cansaço do Fabril, algo completamente natural numa equipa amadora. O resultado final foi um seis dois favorável aos comandados de Nuno Dias, numa clara demonstração que atualmente o conjunto verde e branco tem a melhor e mais forte equipa de Portugal, pois na meia-final o sorteio ditou um sempre escaldante derby lisboeta com o seu grande rival e esse obstáculo foi superado com sucesso. Uma palavra de grande reconhecimento pela postura do Fabril, que nunca descurou o contra-ataque e esteve quase sempre dentro do resultado.
Não ganhou o troféu, é certo, mas os seus adeptos e os habitantes do Barreiro devem estar orgulhosos pela forma como se exibiram e pela atitude positiva do seu treinador, num jogo onde o parcial final não espelha as dificuldades sentidas pelo bicampeão nacional, sobretudo na primeira metade.