Graças à subida para o pote principal, na fase inicial do torneio temos o conforto de evitar os adversários já citados anteriormente, que são oponentes muito fortes, e mesmo no caso do país que recebe a fase final da competição, é sempre um rival indesejado nestas competições, como ficou provado na última edição do Euro, onde baqueámos perante a Sérvia e acabámos por ter uns quartos-de-final muito complicados, perante a Espanha, em função do segundo lugar na fase de grupos.
Atenção que mesmo assim existem conjuntos muito fortes nos potes mais baixos, com a Itália na linha da frente do segundo pote, seguida por Ucrânia, Azerbaijão e Cazaquistão.

Fonte: UEFA
O último pote ainda não está definido, pois ainda faltam atribuir quatro vagas finais através dos play-offs, mas nenhuma das equipas que vai lutar pelos quatro últimos bilhetes tem melhor ranking que as sete equipas já qualificadas, pelo que já é uma certeza a reentrada no lote de melhores equipas pela primeira vez desde 2012.
Quanto a este torneio, disputado na arena Stozice, em Ljibliana, a nossa equipa deve finalmente libertar-se das amarras de partir como outsider e assumir inequivocamente e claramente que se perfila como um dos principais favoritos a levar o troféu para casa. É sabido que caso as coisas não saiam como esperado as críticas ao selecionador serão muitas e a sua manutenção enquanto treinador da equipa nacional fica altamente comprometida, logo este é claramente um teste de fogo à liderança de Jorge Braz nos destinos da seleção.
A matéria-prima existe e em grande quantidade e qualidade, resta a JB aproveitar aquilo que tem à sua disposição e transformar um conjunto muito forte de jogadores numa grande equipa, um pouco à semelhança daquilo que Fernando Santos fez no Euro 2016 de futebol.
Foto de Capa: Blogue Miguel Lourenço