Espanha 2-1 França: Espanhóis renovam título europeu

    A CRÓNICA: FRANCESES VENDERAM CARA A FINAL

    Depois do jogo polémico que permitiu o apuramento das duas seleções para a final, França e Espanha reencontravam-se no jogo decisivo em Paredes.

    No primeiro tempo, houve bastante equilíbrio entre as duas seleções, com destaque para os dois guarda-redes: Bonneau e Grau. Apesar de os espanhóis terem mais posse de bola, houve muitas oportunidades para os dois lados. Só que o intervalo chegou e o nulo no resultado permanecia.

    A segunda parte começou também equilibrada, mas os franceses estiveram mais perigosos, com o trio Di Benedetto, em destaque. Sem surpresa, acabou por ser a seleção francesa a fazer o primeiro da partida, por Bruno Di Benedetto, num remate de longa distância.

    Os gauleses continuavam por cima da partida e podiam ter feito o segundo em várias ocasiões por Roberto e por Carlo Di Benedetto. O avançado do FC Porto não conseguiu mesmo concretizar um livre direto.

    Mais habituados a finais, os espanhóis conseguiram chegar ao empate, através de uma grande penalidade. Carballeira fez o 1-1 a 10´ do final.

    A partida continuou dividida, mas os guarda-redes não permitiram que o marcador alterasse e o jogo seguiu para o prolongamento.

    A primeira parte do prolongamento decorreu com os franceses a mostrarem-se mais perigosos no ataque. No entanto, o marcador só mudou nos segundos 5´ e foi para o lado adversário. Toni Pérez fez o golo decisivo.

    Ainda antes do final, a seleção francesa ainda teve uma oportunidade por Le Berre, que, livre ao segundo poste, atirou ao lado.

    Sob um coro de assobios, os espanhóis acabaram por chegar ao 18.º Título europeu, mas não foi tão fácil como certamente esperavam.

    A FIGURA

    Carles Grau (Espanha) – O guardião espanhol foi absolutamente decisivo para a vitória na final, com muitas defesas decisivas. Permitiu que os franceses não alargassem o resultado, dando tempo para os seus colegas de equipas fizessem o empate.

    O FORA DE JOGO

     

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    Carlo Di Benedetto (França) – Um dos principais destaques da seleção francesa no europeu, acabou por não exercer a sua principal especialidade: finalizar. Esteve bem na criação de oportunidades, ao criar espaços na defensiva espanhola, mas falhou um livre direto e nunca conseguiu bater Grau.

    ANÁLISE TÁTICA – ESPANHA

    Cabestany usou a tática habitual, com o recurso ao ataque apoiado. Panadero era o elemento que distribua jogo, na organização ofensiva. Por outro lado, a equipa teve dificuldades em conseguir lidar com a verticalidade ofensiva francesa.

    5 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Grau (9)

    Xavi Barroso (7)

    Alabart (7)

    Panadero (8)

    Bargalló (6)

    SUPLENTES UTILIZADOS

    Xavi Malián (-)

     Aragonès (6)

    Toni Perez (7)

    Carballeira (7)

    Ferran Font (6)

    ANÁLISE TÁTICA – FRANÇA

    Savreux usou o cinco do costume, com os irmãos Di Benedetto a criarem o espaço necessário junto da baliza de Grau. Na defesa, os gauleses defenderam à zona, colocando-se junto à sua área e obrigando os espanhóis a usarem a meia distância. Contudo, a falta de soluções no grupo, segundo a perspetiva do selecionador, acabou por desgastar os titulares.

    5 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Baptiste Bonneau (8)

    Rémi Herman (7)

    Roberto Di Benedetto (7)

    Bruno Di Benedetto (7)

    Le Berre (6)

    SUPLENTES UTILIZADOS

    Audelin (-)

    Gefflot (6)

    Debrouver (6)

    Savreux (6)

    Carlo Di Benedetto (6)

    Foto de Capa: RFE Patinaje

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    Pedro Filipe Silva
    Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
    Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.