Dia 2
Naquele que foi o primeiro dia de decisões, Portugal derrotou Angola por 7-1.
O conjunto de Luís Sénica entrou bem e aos três minutos Henrique Magalhães fez o 1-0. A seleção angolana não conseguiu colocar tantas dificuldades como havia colocado no dia anterior e ia-se mantendo em jogo devido à ineficácia lusa. Todavia, a três minutos do intervalo, Rafa bisou e colocou o marcador em 3-0 para Portugal, resultado com que se chegaria ao intervalo.
Na segunda parte, foi Angola quem entrou melhor e, em virtude de um cartão azul visto por João Rodrigues, João Pinto reduziu para 3-1 e relançou a discussão do encontro.
Perto do final do jogo, João Pinto, mais conhecido por Mustang no mundo do hóquei em patins, teve a oportunidade de colocar a desvantagem angolana na margem mínima, mas não conseguiu converter outro livre-direto. No seguimento, Gonçalo Alves apontou o 4-1 e definiu a partida. Até ao final, Portugal ainda marcou por mais três vezes. Henrique Magalhães, que desta forma bisou, Vieirinha e Hélder Nunes fixaram o resultado nos 7-1. Estava carimbada a presença nas meias-finais.
A Espanha defrontou o Chile e, tal como Portugal fizera na véspera, goleou por 9-1.
Depois de uma primeira parte a baixo nível, mas onde a armada espanhola já vencia por 3-1, a segunda acabou por ser uma amostra mais concreta do poderio de “nuestros hermanos” e da incapacidade do Chile de seguir o ritmo imposto. Pedro Gil, Eduard Lamas, Nil Roca e Raúl Marin, este por três ocasiões, ditaram a segunda vitória de Espanha e a consequente qualificação para as meias-finais.
No jogo que abriu o segundo dia da competição, o Montreux esteve a vencer a França por 1-0, com um golo do português Tiago Sousa. Mas, ainda antes do intervalo, Antoine Le Berre empatou o encontro. Logo no início do segundo tempo, Roberto Di Benedetto, por duas vezes, e o seu irmão Bruno marcaram e garantiram a vitória gaulesa, assim como o apuramento para as meias-finais.
A campeã mundial, Argentina, teve aquele que foi o jogo mais disputado do dia e apenas nos minutos finais, tal como ocorrera no jogo contra o Montreux, conseguiu garantir uma vitória sobre Itália por 5-4.
Ao intervalo, a seleção da Argentina já vencia por 2-0 e no início da segunda parte fez o 3-0, o que poderia antever que tudo estivesse resolvido. No entanto, não estava. Em apenas oito minutos, a Itália chegou ao 3-3 com golos de Pagnini, Verona e Cocco. Entretanto, a Argentina voltou a chegar-se à frente com um golo de Nicolia, mas, a um minuto do fim, Pagnini bisou e empatou o jogo. Contudo, a vinte segundos do términus, Andrea Malagoli viu um cartão azul e Nicolia não desperdiçou o respetivo livre-direto e segurou a vitória e o apuramento albiceleste para as meias-finais.