FC Porto 3-2 (A.P.) AD Valongo: Porto vence um grande Valongo e conquista a Taça de Portugal

    O Valongo voltou a entrar melhor e ia conseguindo criar alguns sustos junto da defensiva portista. No entanto, continuava sem fazer o mais importante, marcar. O Porto, com uma vantagem de dois golos, ia gerindo o resultado e não arriscava a não ser em situações favoráveis.

    Jogados sete minutos do segundo tempo, num lance começado através de um alívio de Leonardo País, Xavi Cardoso recebeu o esférico quase no limite do meio campo portista- Colocando, depois, a “redondinha” em Diogo Fernandes que, “apenas” com Nelson Filipe pela frente, fez a colher e reduziu a desvantagem para 2-1.

    A partida estava dividida e sem muitas chances de golo. A exceção terá sido uma stickada à barra de Telmo Pinto. O Porto não arriscava muito e o Valongo, para além de querer ter a posse de bola para criar perigo, também o fazia para impedir os azuis e brancos de terem o esférico em sua posse e construir oportunidades para finalizar. Contudo, sempre que era necessário, Leonardo Pais dizia presente e mantinha a diferença no marcador.

    Com cerca de sete minutos e meio para o fim, Ton Baliu fez a 10ª falta do Porto, em virtude de uma infração sobre Rúben Pereira. Diogo Fernandes, com possibilidade de marcar, não conseguiu bater Nelson Filipe que, com as caneleiras, impediu o golo do empate. De seguida, surgiu a 10ª do Valongo, devido a uma falta de Diogo Fernandes sobre Telmo Pinto. Hélder Nunes, novamente chamado à marcação, tentou fazer a colher, mas acabou por enrolar a bola por cima da baliza de Leonardo Pais. Pouco depois, após um lance onde Hélder Nunes ficou perto de marcar, o capitão do Porto fez uma falta para cartão azul sobre Pedro Mendes. Rúben Pereira, jogador escolhido para marcar o livre-direto, conseguiu “arrancar” um azul a Nelson Filipe, mas não conseguiu bater Carles Grau, que havia entrado a frio.

    Numa situação de superioridade numérica de quatro para dois, o Valongo ainda teve algumas dificuldades para criar perigo, mas Rúben Pereira, com uma stickada fortíssima à entrada da área, fez o 2-2. Todavia, como foram dois jogadores a ver cartão azul, os valonguenses continuavam com mais jogadores em campo, mas desta feita, numa situação de quatro para três. Contudo, sem querer arriscar a expor-se a um contra-ataque, o Valongo não pressionou muito e não houve mais nenhuma alteração no marcador até ao final do powerplay.

    Retomado o cinco para cinco, o Porto carregou e obrigou Leonardo Pais a duas enormes defesas.

    Terminados os cinquenta minutos regulamentares, o marcador indicava um empate a duas bolas e a final seguiu para o prolongamento. Contudo, a história poderia ter sido diferente, pois, a menos de dez segundos do fim, Gonçalo Alves recuperou a bola no meio campo e, isolado perante Leonardo Pais, não conseguiu fazer o golo da vitória, acabando por enrolar o esférico ao lado da baliza adversária.

    A primeira parte do tempo extra foi mexida, com algumas oportunidades para cada lado. A dois segundos do fim, surgiu a 15ª falta do Valongo. Gonçalo Alves, chamado à responsabilidade, não conseguiu dar a vantagem ao Porto, devido a uma nova defesa de Leonardo Pais.

    Os segundos cinco minutos do prolongamento tiveram início com um show de Gonçalo Alves. Todavia, tanto o travessão, como o guardião do Valongo, negaram o terceiro golo ao conjunto portista. 

    O Porto, a não querer ir aos penaltis, era a equipa que mais arriscava na procura do golo da vitória. Por seu lado, o Valongo, tentava gerir a posse de bola e apenas numa situação favorável arriscava um pouco mais. Exemplo disso foi um lance de Xavi Cardoso que, por muito pouco, não deu golo. Contudo, os dragões carregaram e Reinaldo Garcia, a trinta e seis segundos do fim, aproveitou um passe açucarado de Gonçalo Alves para fazer o 3-2. Golo que se veio a revelar decisivo.  

    Vitória justa do Porto, pois, foi a equipa que, mesmo durante o prolongamento, esteve melhor, excetuando boa parte do primeiro tempo, e que perante um grande Valongo, que vendeu cara a derrota, teve de suar muito para conquistar a sua 17ª Taça de Portugal. No que diz respeito ao número de conquistas nesta prova, o FC Porto aumentou a distância para o Benfica, sendo o clube com mais vitórias nesta competição, somando dezassete contra quinze das águias.

    FC Porto: 10-Nelson Filipe (GR), 9-Rafa, 57-Reinaldo Garcia, 77-Gonçalo Alves e 78-Hélder Nunes (CAP.)

    Jogaram ainda: 5-Telmo Pinto, 8-Ton Baliu e 15 -Jorge Silva

    Banco: 1-Carles Grau (GR) e 47-Alvarinho

    AD Valongo: 10-Leonardo Pais (GR e CAP.), 7-Diogo Fernandes, 18-Poka, 39-Xavi Cardoso e 49-Pedro Mendes

    Jogaram ainda: 9-Guilherme Silva, 20-Luís Melo e 57-Rúben Pereira 49-Pedro Mendes

    Banco: 12-Bernardo Mendes (GR) e 4-Carlos Ramos

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    Diogo Nunes
    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.