A CRÓNICA: PORTISTAS CAVARAM FOSSO NA SEGUNDA PARTE
O FC Porto voltou às vitórias depois da goleada sofrida frente ao Valongo.
No Dragão Arena, os dragões dominaram desde o início e procuraram chegar cedo à vantagem. Contudo, só a 13´ do intervalo, a equipa da casa chegou ao primeiro golo por Rafa, depois de Gonçalo Alves ter recuperado a bola perto da área adversária.
Até ao intervalo, os portistas continuaram a sobrecarregar de trabalho Leonardo Pais e alcançaram o segundo golo já perto do fim do primeiro tempo, numa iniciativa individual de Reinaldo Garcia.
A segunda parte começou com todo o gás. Entre o segundo e o quarto minuto, houve três golos: dois para o FC Porto, em duas jogadas similares que começaram com recuperações de bola na defensiva; um para o HC Braga, por Gonçalo Meira, de meia distância.
Mais dois minutos, Di Benedetto juntou o seu nome à lista de marcadores, numa stickada de força, e pouco depois o internacional francês ainda bisou, deixando assim os dragões a ganhar por 6-1.
O ritmo de jogo baixou, apesar do FC Porto continuar mais perto da baliza adversária. O atual melhor marcador do Campeonato, Gonçalo Alves, falhou uma oportunidade de bola parada, atirando ao lado.
Nos dois minutos seguintes, mesmo com o HC Braga com menos um jogador, por Vítor Hugo ter sido admoestado com um cartão azul.
Já perto dos dez minutos finais, nova transição rápida do Porto, com Mena a aproveitar a assistência de Xavi Barroso para finalizar em grande estilo. A dois minutos do final, Di Benedetto fez o hat-trick e fez o resultado final.
Os dragões vencem e convencem frente ao HC Braga, que deixa uma imagem muito negativa na partida.
A FIGURA
Di Benedetto – O internacional francês destacou-se com um hat-trick. Numa partida em que o FC Porto fez o que quis, o jogador foi eficaz na segunda parte e fez três golos em grande estilo, mostrando por que é o segundo melhor marcador do Campeonato.
O FORA DE JOGO
Apatia Bracarense – O HC Braga não conseguiu ligar o jogo entre setores e, perante a pressão alta do FC Porto, os jogadores bracarenses não conseguiram trocar a bola entre si. Quando tinha a bola, cada atleta dos visitantes parecia uma ilha rodeada por vários dragões. Por fim, a falta de pressão sobre o portador da bola permitiu que o Porto construísse a goleada de forma tranquila.
ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO
Depois do desastre em Valongo, Ricardo Ares pôs a equipa a jogar como era preciso: pressão alta e simplificação de processos. Na segunda parte, com um resultado confortável, os dragões aproveitaram as transições rápidas para chegar com perigo à baliza bracarense.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Xavi Malián (6)
Xavi Barroso (6)
Telmo Pinto (6)
Ezequiel Mena (6)
Gonçalo Alves (6)
SUBS UTILIZADOS
Tiago Rodrigues (-)
Reinaldo Garcia (7)
Carlos Ramos (6)
Rafa (7)
Di Benedetto (7)
ANÁLISE TÁTICA – HC BRAGA
Tó Neves estacionou o autocarro em frente da sua baliza para tentar suster o poderio ofensivo dos dragões. Sem agressividade na disputa da bola, os bracarenses não conseguiram grandes situações de perigo, no primeiro tempo. Em desvantagem, na segunda parte, os visitantes assumiram mais o jogo perante a gestão de jogo do Porto, mas várias perdas de bola deram origem a várias transições rápidas e perigosas.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Leonardo Pais (6)
Gonçalo Meira (5)
Diogo Seixas (5)
Vítor Hugo (5)
Pedro Mendes (5)
SUBS UTILIZADOS
Gabriel Costa (6)
António Trabulo (5)
Miguel Moura (5)
Guilherme Leitão (5)
Francisco Fernández (5)
Artigo revisto por Joana Mendes