Na sétima jornada do campeonato nacional, o FC Porto recebeu no Dragão Caixa o histórico CD Paço de Arcos, para mais um clássico do hóquei em patins português. Após duas partes, onde só deu Porto, o conjunto de Guillem Cabestany acabou por vencer pela larga margem de 12-1.
Como seria expectável, o Porto entrou forte e tentava, rapidamente, chegar á baliza do Paço de Arcos, que defendia no interior da área do garrafão de basquete. O volume atacante azul e branco era tal, que as oportunidades se sucediam, parecia um autêntico cerco á baliza do conjunto da linha.
Após os cinco minutos iniciais, o Paço de Arcos começou a ter alguma posse de bola, embora sem conseguir criar qualquer chance de relevo. No entanto, como se esperava, foi o Porto a abrir o marcador. Jogada de insistência da equipa da casa e Gonçalo Alves a assistir Hélder Nunes, solto no interior da área, para o primeiro golo da tarde. Logo a seguir, surge o 2-0 através de uma seticada rasteira de Gonçalo Alves. Mais uns segundos e mais um golo. Bela jogada coletiva do Porto e Vítor Hugo, á boca da baliza, fez o terceiro.
O Paço de Arcos tentava responder aos golos portistas, mas o conjunto de Cabestany, sempre com uma pressão muito alta, recuperava a bola rapidamente.
Quando nada o fazia prever, em dois lances praticamente seguidos, o conjunto da linha esteve perto de marcar, mas nem Rui Pereira ou Nelson Pereira conseguiram ultrapassar Carles Grau.
Os jogadores de ambas as equipas mudaram, mas a história do jogo continuava a mesma, o Porto sempre a atacar á procura de mais golos e o Paço de Arcos sempre mais recolhido, tendo posses de bola atacantes sem qualquer perigo.
Até ao final dos primeiros vinte cinco minutos, o Porto ainda tentou aumentar o score, mas o golo não quis mais nada com a equipa nortenha, que foi a vencer para o intervalo por 3-0.