Festival de golos termina em empate

    A segunda parte teve um início bastante equilibrado, onde ambas as equipas dispuseram de oportunidades para marcar, embora fosse o Barcelos o conjunto mais perigoso.

    O segundo caso do jogo ocorreu aos seis minutos do segundo tempo, devido a uma agressão de Tiago Rafael a Luís Querido. Alvarinho regressou à marca do livre direto e, com uma execução tremenda de classe e de técnica, voltou a colocar o Óquei na frente por 2-1. Pouco depois, surgiu a 10ª falta do Benfica. Alvarinho foi o escolhido para a marcação do livre direto: tentou uma nova picadinha, mas Traball defendeu. No entanto, na recarga, João Guimarães aumentou o score para 3-1.

    A intensidade registada durante grande parte do primeiro tempo estava de regresso, mas Ricardo Silva, assim como Traball, mantinha a qualidade registada nos primeiros 25 minutos, o que impedia novos golos encarnados. No entanto, aos 35 minutos, o Benfica reduziu o marcador, em virtude de um golo de Diogo Rafael.

    Com o golo do Benfica, o jogo voltou a ficar mais equilibrado, após um período de maior domínio do Barcelos. Todavia, a procura de um novo golo foi interrompida, visto que, Nicolia viu o seu segundo cartão azul da tarde, depois de uma falta cometida sobre João Guimarães “Joca”. Alvarinho voltou a ser o escolhido para a marcação do livre direto e não desperdiçou, fazendo 4-2.

    A perder por dois golos, o Benfica começou um assalto à baliza do Barcelos que, na maior parte das vezes, resultava em grandes situações de perigo, mas para a sua baliza devido ao espaço deixado nas costas. No entanto, o Barcelos não conseguiu capitalizar. Não marcou o Óquei, marcou o Benfica por intermédio de Diogo Rafael que, desta forma, bisava na partida. Não muito depois, os encarnados chegaram ao empate. Diogo Rafael arrastou dois jogadores do Barcelos e serviu Adroher, que ficara solto no interior da área, para fazer o 4-4.

    O festejo do golo de Adroher que empatava o jogo a 4-4 Fonte: Barcelos Popular
    O festejo do golo de Adroher que empatava o jogo a 4-4
    Fonte: Barcelos Popular

    O novo empate na partida provocou uma diminuição do ritmo de jogo, mas o índice de oportunidades manteve-se, embora sem que os mesmos dessem origem a mais alterações no marcador.

    À entrada para os últimos cinco minutos de jogo, surge a 10ª falta do Barcelos, devido a uma infração de Zé Pedro sobre Adroher. O próprio encarregou-se da marcação do livre direto, mas a sua tentativa de picadinha acabou por embater no poste. Ainda no mesmo minuto, Alvarinho caiu no interior da área benfiquista, sofrendo grande penalidade. Reinaldo Ventura foi o escolhido para voltar a colocar o Barcelos na frente, mas acabou por acertar no ferro. Pouco depois, o Rei acabou por ver um cartão azul, em virtude de uma falta cometida sobre Diogo Rafael, no momento em que o mesmo dava início a uma jogada de contra-ataque. No respetivo livre direto, Nicolia não inventou e, com uma bola rasteira, passou o Benfica para a frente do marcador pela primeira vez no jogo.

    Pela primeira vez na frente do marcador, o conjunto liderado por Pedro Nunes tentava começar a aumentar o tempo de ataque e fazer passar o tempo de jogo, mas com uma seticada espetacular de meia distancia, Joca voltou a empatar o jogo, desta feita a 5-5.

    Já no último minuto, e depois de uma jogada de insistência, o Barcelos voltou a beneficiar de um novo penalti, devido a uma falta de Valter Neves sobre Joca. No correspondente penalti, o capitão o Óquei, Luís Querido não desperdiçou e voltou para a frente do marcador. No entanto, o Benfica não desistiu e a 3 segundos do final, Diogo Rafael concluiu um hacttrick, com alguma sorte à mistura, fixando o resultado final num empate a 6-6.

    Ainda antes do final do jogo, após o golo de Diogo Rafael, Guillem Traball viu um cartão vermelho, aparentemente por supostas palavras qu segundo o mesmo, eram para Nicolia, mas que Joaquim Pinto deverá ter interpretado com outro sentido.

    No denominado “domingo gordo” nada melhor do que um grande jogo de hóquei em patins com um resultado volumoso, mas justo por tudo aquilo que as duas equipas apresentaram dentro de pista. Apenas se poderá apontar como menos positiva a prestação da dupla de arbitragem, que cometeu vários erros para ambos os lados.

    Terminada mais uma jornada, o Benfica lidera, com 43 pontos, seguido de perto pela Oliveirense, com 42, em 3º Porto, com 40, em 4º o Sporting, com 35, e Barcelos, com 29.

    Na próxima jornada, o Barcelos desloca-se até Valongo, enquanto o Benfica recebe a Juventude de Viana.

    Foto de capa: Barcelos Popular

    Artigo revisto por: Francisca Carvalho

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