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França 0-4 Portugal: À lei da bomba

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A CRÓNICA: C’EST LA VIE! PORTUGAL MARCOU A FECHAR AS DUAS PARTES, SENTIU DIFICULDADES, MAS FOI COMPETENTE E NÃO SE DEIXOU SURPREENDER

Quatro dia depois, o reencontro. Depois da goleada de Portugal no jogo de abertura deste Mundial, esta noite foi altura para reeditar o duelo com a França, equipa que continua a surpreender em fases finais e, desta feita, eliminou a Espanha nas grandes penalidades na partida dos quartos de final. Portugal teve a tarefa mais facilitada e goleou a Alemanha por expressivos 10-1, já com Gonçalo Alves a ser utilizado com uma maior regularidade. Um fator a ter em conta.

Portugal queria apurar-se para a sua 27.ª final de um Mundial e voltar a lutar pelo título que lhe pertence. Já a França, queria fazer história e superar a melhor prestação da sua história: um quarto lugar no Mundial de Barcelona, em 2019.

À semelhança do jogo de segunda-feira, Portugal voltou a entrar bem na partida, mas não conseguiu superar o bloco defensivo da França, que forçou a equipa de Renato Garrido a apostar nos remates de longe, e apostou nas saídas rápidas para o ataque.

O equilíbrio imperou durante toda a primeira parte e só não se estendeu para o marcador porque, aos 21 minutos, Rafa Costa abriu o marcador com um remate fortíssimo de longe (0-1). João Rodrigues ainda atirou à trave, mas a vantagem pela margem mínima seguiu para o segundo tempo.

Na etapa complementar, a partida manteve-se equilibrada e com o resultado em aberto. Porém, com o passar dos minutos, o cansaço começou a pesar nos jogadores gauleses e Portugal começou a assumir o domínio do desafio. Aos 46 minutos, Roberto Di Benedetto viu o cartão azul e, na cobrança, atirou ao poste da baliza de Bonneau. A jogar com um homem a menos, Hélder Nunes aproveitou para fazer o 0-2 através de mais um remate forte à entrada da área.

No minuto final, a França foi à procura da reação, colocou o quinto jogador de campo e Portugal aproveitou para sentenciar a partida. Primeiro, Henrique Magalhães atirou de longe para a baliza deserta (0-3) e, depois, Hélder Nunes bisou, já com o guarda-redes de volta à baliza (0-4).

Com esta vitória, Portugal está apurado para a final do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, onde vai defrontar a seleção da casa, Argentina, ou a Itália, equipa que esteve no grupo de Portugal na fase anterior. A partida decisiva acontece no próximo domingo, às 23:30.

Na competição feminina, Portugal foi eliminado pela Argentina e vai disputar o bronze amanhã, frente à Itália, a partir das 21 horas.

A FIGURA

Hélder Nunes – Talvez nem tenha sido o melhor em campo, esse lugar podia ser de Girão, mas foi a principal figura da partida, ao marcar o golo que garantiu praticamente a vitória. Hélder Nunes voltou a aparecer numa meia-final de um Campeonato do Mundo, com toda a sua frieza e experiência e, com dois golos, ajudou Portugal a apurar-se para a final.

O FORA DE JOGO

 

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Carlo Di Benedetto – Foi a principal figura da França na partida, mas também aquela de quem se esperava mais. O goleador perdeu, claramente, o frente a frente com Girão, tendo pecado na finalização. Só no primeiro tempo foram, pelo menos, quatro as oportunidades que teve para marcar e não o conseguiu fazer. Carlo fica, inevitavelmente, ligado à derrota.

ANÁLISE TÁTICA – FRANÇA

Fabien Savreux conseguiu a grande proeza de eliminar a Espanha na partida de ontem e hoje repetiu a fórmula ao apostar no mesmo quinteto que entrou de início nessa partida. À semelhança do jogo da fase de grupos, a França entrou expectante e a tentar controlar o jogo, não se deixando surpreender por Portugal. A excelente organização defensiva permitiu o equilíbrio da partida e causou dificuldades ao adversário, mas a “muralha” lá acabou por cair. Faltou eficácia, mas fica na retina mais uma grande participação francesa que, cada vez mais, se começa a afirmar no Hóquei em Patins.

5 INICIAL E PONTUAÇÕES

Baptiste Bonneau (6)

Bruno Di Benedetto (5)

Mathieu Le Roux (7)

Roberto Di Benedetto (5)

Carlo Di Benedetto (6)

SUBS UTILIZADOS

Léo Savreux (6)

Anthony da Costa (6)

Rémi Herman (6)

Antoine Le Berre (5)

ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL

Renato Garrido lançou Girão no cinco inicial – sem grande surpresa, diga-se – juntamente com João Rodrigues, Hélder Nunes e Gonçalo Alves, que não começaram a partida frente ao Chile. A lição foi bem estudada e Portugal fez um jogo competente, de sofrimento e com grande rigor. Não foi uma grande exibição, mas Renato Garrido e os seus jogadores souberam parar os franceses. Venha a final!

5 INICIAL E PONTUAÇÕES

Ângelo Girão (8)

João Rodrigues (7)

Gonçalo Alves (7)

Hélder Nunes (8)

Henrique Magalhães (8)

SUBS UTILIZADOS

Diogo Rafael (7)

Telmo Pinto (7)

Rafa Costa (8)

João Souto (7)

Foto de Capa: WSG Argentina

Tiago Alexandre
Tiago Alexandrehttp://www.bolanarede.pt
O Tiago nasceu em Abrantes e, atualmente, estuda em Portalegre, cidade para onde partiu em busca do seu sonho no meio do Jornalismo. Está ligado ao Desporto desde sempre e gosta de rebater as suas opiniões até à última. O Ciclismo e o Futebol - não o 'jogo da bola' - são as suas paixões, sem nunca descurar o Hóquei em Patins, o Futsal e o brilhante mundo dos Esports.

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