Hóquei: O que falta no rugido do leão?

    A entrevista dada pelo jogador espanhol nessa mesma edição do jornal do Sporting deixava bem claro quais eram os intentos do Clube para a época que se avizinhava: “É pouco tempo, mas já deu para perceber que a ambição do Clube é muito grande – vencer todos os títulos que estão em disputa.” (p.17). Essas palavras tinham ressonância também no coordenador geral da secção de hóquei em patins, José Trindade, que em declarações ao Jornal do Sporting na data suprarreferida, afirmava para a época “uma reestruturação com o objetivo de aspirarmos à vitória final em todas as provas que participamos” (p. 16).

    Pedro Gil foi um dos líderes do balneário leonino nesta época Fonte: Sporting CP
    Pedro Gil foi um dos líderes do balneário leonino nesta época
    Fonte: Sporting CP

    Já do lado da irreverência e jovialidade, o hoquista espanhol Ferran Font foi um verdadeiro quebra-cabeças para as equipas adversárias. Chegou ao Sporting em julho de 2016 e com apenas 19 anos de idade é considerado como “um dos mais promissores hoquistas de Espanha” (Jornal Record, dia 22/07/2016, edição online). E o jornal Sporting desta semana dizia na sua página 18 o seguinte sobre a exibição do espanhol no jogo contra a Oliveirense: “A entrada de Ferran Font mudou o jogo. Primeiro, ganhou um penálti, depois fez um daqueles golos de abrir o livro, dando vantagem ao intervalo”.

    Em final de temporada, a grande questão para o hóquei do Sporting neste momento é simples e direta: necessitará o hóquei leonino de uma mudança profunda no plantel rumo às conquistas nesta modalidade (o verdadeiro apanágio do Clube) ou apostar-se-á, grosso modo, no atual plantel e nas suas qualidades para atacar já na próxima época todos os títulos em disputa?

    Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

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    Simão Mata
    Simão Matahttp://www.bolanarede.pt
    O Simão é psicólogo de profissão mas isso para aqui não importa nada. O que interessa é que vibra com as vitórias do Sporting Clube de Portugal e sofre perante as derrotas do seu clube. É um Sportinguista do Norte, mais concretamente da Maia, terra que o viu nascer e na qual habita. Considera que os clubes desportivos não estão nos estádios nem nos pavilhões, mas no palpitar frenético do coração dos adeptos e sócios.                                                                                                                                                 O Simão escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.