No mesmo dia mas algumas horas mais tarde, entram em ação os bicampeões mundiais de sub-20. Neste escalão, o modelo utilizado é o mesmo que o das seniores femininas, ou seja, campeonato do mundo com dois grupos de quatro seleções e a FIRS CUP, onde competem quatro países e que se decide num formato liga de duas voltas. Todavia, ao contrário dos casos do mundiais masculinos e femininos, o cruzamento que acontece nas meias-finais já não leva ao reencontro do primeiro e segundo classificado do mesmo grupo.
Campeonato do Mundo
Grupo A: Chile, Colômbia, Inglaterra e Portugal
Grupo B: Argentina, Espanha, França e Itália
FIRS CUP:
Angola, Estados Unidos, Índia e Taipé Chinesa
Ao contrário das seleções seniores, os jovens Ursos estão inseridos num grupo, teoricamente, mais fácil. Enquanto que o grupo B é constituído pelos restantes candidatos ao título.
O calendário da fase de grupos de Portugal é o seguinte:
1ª Jornada: Colômbia-Portugal às 11h30
2ª Jornada: Portugal-Chile às 01:30
3ª Jornada: Portugal-Inglaterra às 11h30
Nos últimos anos, mais concretamente desde 2012, Portugal tem vindo a dominar o escalão e, nesse sentido, aparece como principal candidato a revalidar o título e garantir o seu primeiro tricampeonato da história. Feito apenas conseguido pela seleção espanhola, em virtude das vitórias em 2007, 2009 e 2011. Porém, nunca convém retirar créditos a seleções como a Argentina e a França, que tem vindo a evoluir nos últimos anos e no mundial de Vilanova i la Geltrú alcançou o terceiro lugar do pódio.

Fonte: Tiago Rodrigues
Um ponto extremamente importante e que se pode, desde já, classificar como bastante negativo para a modalidade, é o facto que de todos os jogos do mundial de seniores femininos e sub-20 masculino, apenas irem ser transmitidas as finais (Informação avançada pela Federazione Italiana Sport Rotelllistici). Elemento que a muitos pode escapar e que demonstra um retrocesso na promoção da modalidade da parte da FIRS.
A juntar a tudo isto, resta saber como as seleções vão lidar com a grande diferença horária, assim como com o “jet-lag”, criado por todo o tempo de viagem.
Numa edição histórica dos mundiais de hóquei em patins, numa terra com pouca ou nenhuma tradição na modalidade, veremos como funciona a organização destas três competições. Se o modelo competitivo escolhido é o apropriado, quantas das seleções presentes repetirão presença em Barcelona no ano de 2019 sendo, no entanto, o mais importante saber qual o impacto da modalidade a nível local mas, também, a nível mundial através da FIRS TV.
Foto de Capa: Ângelo Girão