Com Aaron Rodgers recuperado e uma linha ofensiva renovada, os New York Jets são este ano ainda maiores candidatos ao trono da AFC. E, com vontade ganhar e fazer esquecer os desaires dos últimos anos, uma das posições a necessitar de reforço era de Edge, particularmente depois da saída de Bryce Huff. Joe Douglas rapidamente arranjou uma solução que parecia simples e eficaz, uma troca com os Philadelphia Eagles pelo veterano Haason Reddick. Um jogador extraordinário e que certamente teria um forte impacto no curto prazo, assumia-se como uma escolha acertada para um coletivo que pretende vencer no imediato.
Porém, um problema surgiu. Em final de contrato e com vontade de um novo que lhe garanta o futuro na Liga, Reddick já tinha condicionado a gestão dos Eagles e decidiu fazer o mesmo aos Jets, faltando à pré-época para tentar forçar os nova-iorquinos a garantirem-lhe desde já uma renovação para mais alguns anos.
Ora, Joe Douglas, o Diretor Geral dos Jets, contudo, não foi nessa cantiga e já afirmou que não estará disponível para negociar um novo contrato enquanto o jogador não der primeiro um contributo à sua nova equipa.
Sendo assim, a situação encontra-se num impasse em que, até ao momento, ninguém parece disponível para ceder e, tão perto da temporada regular começar, a preocupação aumenta entre um grupo de adeptos tão cansado dos anos recentes recheados de derrotas.
É certo que para os homens de verde Reddick faz falta para completar uma das melhores defesas da Liga e elevar o plantel a candidato ao título. Todavia, o plantel é bom e com profundidade suficiente para aguentar esta ausência durante mais algum tempo e até poderá haver o benefício de dar mais experiência ao jovem Will McDonald IV para que este se afirme.
Já do lado do jogador, percebe-se que este queira mais garantias para o seu futuro, mas se continuar ausente das atividades da equipa, acabará por perder bastante dinheiro e, na próxima temporada, os Jets manterão os seus direitos e, com a sua idade e querendo maximizar os seus rendimentos enquanto á atleta, não se pode dar ao luxo de perder um ano.
Por isso, Haason Reddick acabará por ter que ser o homem a ceder e a encontrar com a direção uma forma de salvar face. Afinal de contas, é no campo que pode provar o seu valor e garantir um novo contrato.