Vou começar hoje por voltar atrás no tempo. Não muito tempo atrás, voltar para 2014 e para a final da Stanley Cup desse mesmo ano, onde os New York Rangers perderam a série por 4-1 frente aos Los Angeles Kings. E apesar do que parece, a final foi ultra equilibrada.
Dos cinco jogos, três foram decididos em prolongamento e apenas um deles teve uma diferença maior que um golo. Quando olho para esta campanha dos meus Rangers lembro-me que as duas primeiras rondas foram decididas em jogo sete.
Mais, na segunda ronda frente aos Penguins de Crosby e Malkin, a equipa de Pittsburgh tinha uma vantagem de 3-1 na série, os Rangers não só empataram, como deram a volta e avançaram até a final de conferência onde derrotaram os Montreal Canadiens em seis jogos, mas na final, os Kings tiveram mais sangue frio.
E muito devido a capacidade de Justin Williams ser um dos melhores jogadores de playoffs do mundo derrotaram os Rangers por 4-1.
Porque começar este artigo de agradecimento com uma história de derrota?
Bem, porque este artigo de agradecimento é sobre o guarda-redes que me fez sonhar, não só a mim como a todos os adeptos e fãs dos New York Rangers.
A equipa estava repleta de talento, não haja dúvidas: Martin St.Louis, Brad Richards, Ryan McDonagh, Derek Stepan, Derick Brassard, Dan Girardi, Chris Kreider e Mats Zucarello todos em excelente forma e a ajudar a equipa a chegar onde chegou.
Contudo, o protagonista desta campanha dos Rangers foi sem qualquer dúvida o Rei! Henrik Lundqvist era a estrela da equipa, e nesse ano estava no top 3 de guarda-redes da liga, com conjunto com Bobrovsky e Price.
E a sua importância era tanta, que não tenho dúvidas que se a sorte nos prolongamentos tivesse caído para o lado dos blueshirts o Conn Smythe teria ido para Lundqvist. De forma resumida, sem Lundqvist não sei se os Rangers passavam sequer da primeira ronda.
Foto de capa: NHL
Artigo redigido por Pedro Gonçalves de Andrade