De referir ainda que a arbitragem de Angus Gardner foi muito contestada pelos argentinos. Poderia ter gerido a formação ordenada de maneira diferente. Esta esteve muito instável, tendo as suas decisões suscitado muitas dúvidas. No último lance, Mario Ledesma, selecionador argentino, queixou-se de uma falta no ‘breakdown’ do terceira linha gaulês Louis Picamoles.
A vida da Argentina ficou assim dificultada uma vez que terá um jogo muito complicado que decidirá o seu futuro na competição contra a Inglaterra.
O jogo mais esperado dos 40 que vão ser jogados na fase de grupos do mundial era provavelmente o África do Sul – Nova Zelândia e não desiludiu. O selecionador ‘All Black’ (Nova Zelândia) surpreendeu ao deixar Rieko Ioane fora da convocatória. Nas pontas apostou em Sevu Reece e George Bridge. Confirmou ainda Richie Mo’unga como médio de abertura e Beauden Barrett como defesa.
Nos primeiros vinte minutos, o jogo foi dominado pelos africanos no que toca a posse de bola e a território. Num curto período de cinco minutos (22’ a 27’) a situação reverteu-se. Erros de palmatória da defensiva sul-africana permitiram aos ‘All Blacks’ faturar 17 pontos através de ensaios de George Bridge e Scott Barrett. Aos 40 minutos, venciam os bicampeões mundiais por 17-3.
Na segunda parte, Peter-Steph Du Toit ainda deu esperança aos “Springboks” (África do Sul) com um ensaio oferecido pela defesa da ilha do pacífico, mas duas penalidades fizeram com que a distância aumentasse e ditaram a vitória da Nova Zelândia por 23-13.
A estratégia preparada por Rassie Erasmus, treinador sul-africano, não foi profícua. Esta passou por apostar no jogo ao pé de Faf de Klerk, mas o três de trás neozelandês esteve à altura. A partir de determinado momento o jogo dos africanos tornou-se muito previsível e faltoso, ao contrário da equipa adversária que se manteve disciplinada durante os oitenta minutos, cedendo 4 penalidades contra as 9 africanas.
Ambas as equipas deverão garantir o apuramento para a próxima fase da competição, restando às duas seleções defrontar Itália, Canadá e Namíbia.
Foto de Capa: All Blacks
Artigo revisto por Diogo Teixeira