A surpresa: Os japoneses chegaram ao Rio de Janeiro com a lição surpreendentemente bem estudada e foram a equipa sensação do torneio. Com vitórias sensacionais frente à Nova Zelândia e a França, os japoneses tão cedo não esquecerão o magnífico quarto lugar conquistado nos Jogos Olímpicos de 2016.
A desilusão: Apesar de uma lesão grave ter arredado a principal estrela da equipa – Sonny Bill Williams – do torneio muito cedo, a verdade é que não há desculpa para tão pobre campanha dos All Blacks no Rio de Janeiro. A selecção da Nova Zelândia não foi para além dum (muito) modesto quinto lugar… Quando muitos depositavam confiança no título!
O jogo: Fiji vs Nova Zelândia. O jogo dos quartos-de-final opunha duas das melhores selecções de rugby a nível mundial, o que deixava, desde logo, antever um duelo sempre muito disputado. Já com as Fiji no controlo do jogo e os All Blacks a terem uma derradeira hipótese para empatar – ou vencer – a partida nos momentos finais do jogo, estava criado um ambiente de total tensão quando Augustine Pulu arrancou rumo aos metros finais dos fijianos… Valeu a estes a total concentração e rigor de Savenaca Rawaca que placou o seu oponente directo na hora H e salvou a sua selecção de ficar em posição (muito) delicada.
O sete: A selecção campeã olímpica foi a que, naturalmente, viu os seus atletas brilhar mais alto, com Semi Kunatani, Josua Tuisova e Osea Kolinisau a marcar presença na melhor equipa do torneio. A Grã-Bretanha viu dois atletas merecedores de igual distinção – Dan Bibby e James Davies -, a África do Sul um – Kyle Brown – e o Japão (também) um – Lomano Lemeki.
O jogador: Lomano Lemeki é um atleta neo-zelandês – naturalizado japonês – que (muito) deu nas vistas pela sua inteligência técnico-táctica. Foi em grande parte por ele que o Japão brilhou no torneio.