Na janela internacional de novembro, os Lobos deslocaram-se ao continente sul americano para defrontar Brasil e Chile.
A convocatória de Patrice Lagisquet apresentou muitas caras novas. Foram dez os jogadores que foram chamados pela primeira vez à seleção nacional A de rugby de 15.
Para defrontar os brasileiros, o selecionador nacional apostou num 15 titular jovem, promovendo a estreia de jogadores como Helano Alberto, Jerónimo Portela, Raffaele Storti, Tomás Cabral e Simão Bento.
Os Lobos fizeram um bom jogo, mas mostraram alguns problemas na formação ordenada, principalmente no final da primeira parte, quando a seleção nacional estava com um jogador a menos. Os brasileiros souberam aproveitar a sua superioridade numérica, conquistando penalidades que se viriam a traduzir em pontos.
Portugal perdeu por 26-24, marcando quatro ensaios, sendo estes da autoria de Tomás Appleton, Dany Antunes, Raffaele Storti e Simão Bento.
Já no jogo de Santiago do Chile, houve quatro alterações na equipa titular, relativamente ao jogo disputado em São Paulo, frente ao Brasil. Vasco Fragoso Mendes e Helano Alberto foram rendidos por João Granate e Manuel Picão na terceira linha. O médio de formação foi Duarte Azevedo, em vez de João Belo e, por fim, Dany Antunes foi o ponta esquerdo, rendendo, assim, Tomás Cabral.
Num jogo equilibrado, Portugal conseguiu uma vitória tardia (23-18), através de um ensaio de interceção do terceira linha da Académica, Manuel Picão, que teve de correr 70 metros até fazer o toque de meta decisivo.
Apesar de muita juventude e inexperiência, a seleção nacional mostrou-se muito competitiva em ambos os jogos. O futuro do rugby português passará muito por esta geração de jogadores, vindos, muitos deles, da seleção sub-20, que disputou o Mundial B do escalão, no Brasil.
Portugal voltará a disputar, a partir de fevereiro, o Championship, sonhando também com uma possível qualificação para o mundial 2023.
Foto De Capa: Federação Portuguesa de Rugby
Artigo revisto por Inês Vieira Brandão