Sem público, mas com modalidades

    Em comunicado conjunto, as federações de andebol, basquetebol, futsal, patinagem e voleibol confirmaram que o dia 22 de Agosto é a data de arranque das competições principais das modalidades, no escalão sénior. As provas estão previstas para ter início nessa data, apesar de carecerem de aprovação e publicação por parte do Conselho de Ministros.

    A atual fase de treinos é marcada pela partilha da bola, se garantida a constante limpeza e desinfeção da mesma, e se garantida a distância de três metros entre participantes. A partir do dia 1 de Agosto, os treinos para o escalão sénior passarão a ser realizadas sem qualquer tipo de restrição, ao contrário dos escalões de formação que permanecerão condicionados. Estas medidas serão publicadas, posteriormente, numa nova atualização à Orientação nº 030/2020 da Direção Geral de Saúde.

    As regras aplicadas às modalidades serão as mesmas que são atualmente aplicadas ao futebol, quer nacional quer internacional. O regresso destes encontros fica marcado, de forma óbvia, pelo fator mais marcante imposto pela pandemia, os pavilhões vazios de público. O vibrar e o apoio vindo das bancadas não se fará sentir ao longo dos jogos e esse é um fator predominante na realização dos jogos e mesmo no vivenciar dos mesmos.

    Tal como no futebol, o público dá vida ao decorrer dos jogos das modalidades. Como exemplo disso, mencionam-se os adeptos do Óquei Clube de Barcelos, no hóquei, que tornam os jogos da equipa barcelense um verdadeiro “caldeirão” e um autêntico espetáculo, como este deve ser vivido. No basquetebol, os adeptos da União Desportiva Oliveirense fazem toda a diferença nos encontros da equipa frente a todo e qualquer adversário. E, mesmo no andebol, os adeptos da Associação Atlética de Águas Santas, em que não só os habitantes maiatos como os jovens da formação do clube, se juntam para motivar a equipa em qualquer desafio.

    A presença do público faz a diferença e isso é notório. São os adeptos que, da bancada, conseguem elevar o estado de espírito das equipas, independentemente do resultado que estas tiverem de enfrentar ao longo dos seus encontros.

    Espera-se que, com o tempo e consoante a evolução da pandemia a nível nacional, se possa sentir a emoção vinda das bancadas porque também isso faz parte, e é crucial, em qualquer encontro.

    Foto de Capa: FPF

    Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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    Andreia Araújo
    Andreia Araújohttp://www.bolanarede.pt
    A Andreia é licenciada Ciências da Comunicação, no ramo de Jornalismo. Depois de ter praticado basquetebol durante anos, encontrou no desporto e no jornalismo as suas maiores paixões. Um dos maiores desejos é ser uma das vozes das mulheres no mundo do desporto e ambição para isso mesmo não lhe falta.