Um devaneio sobre o Welsh Open

    cab Snooker

    Ray Reardon uma vez disse: If I had to make the choice between staying married and playing snooker, snooker would win

    (“Se eu tivesse de fazer uma escolha entre permanecer casado ou jogar snooker, o snooker ganharia”).

     

    Não é uma afirmação muito escandalosa, no meu ponto de vista. Já expus, em artigos passados do Bola na Rede, algumas das razões pelas quais o snooker ganhou lugar no meu pequeno universo. E no seu universo, caro leitor, já há espaço para este desporto?

    Independentemente da sua resposta, esta prática desportiva, que utiliza uma mesa apropriada, um taco e 22 bolas (quase soa a um insulto “dividir” o snooker nestas meras regras), não pára. O Welsh Open está de volta e conta com todos os jogadores famintos de vitória.

    Primeiro, um breve contexto sobre este torneio. É uma competição profissional, e esta edição tem, pela primeira vez, todos os 128 jogadores do ranking mundial a começarem no mesmo round e no mesmo local. O formato do torneio passa por: da primeira fase até aos quartos-de-final, são possíveis sete frames; nos quartos-de-final, é à melhor de nove; nas meias-finais, há 11 frames possíveis e, na grande final, há a possibilidade de assistirmos a 17 frames.

    Em 2013, Stephen Maguire conquistou a prova. O escocês ganhou ao inglês Stuart Bingham na negra, depois de um encontro muito equilibrado.

    O Welsh Open 2014 começou no dia 19 de Fevereiro e terá lugar até dia 2 de Março, no Newport Centre, Reino Unido. O vencedor levará para casa a quantia de £60,000 (72,761.41€).

    Até agora, não ocorreu nenhuma grande surpresa – falo nos resultados. É claro que, como qualquer outro desporto, não nos devemos agarrar unicamente às probabilidades de um jogador ganhar. Caso as probabilidades fossem certas, um jogo era apenas um “facto” ou um “acontecimento provável”. Ora, se não existissem factos extrínsecos, qual era o objectivo de uma competição? Isto para chegar à conclusão de que ver todos os jogos de snooker é imprescindível para uma boa sanidade mental! Fora de brincadeiras, pensa o caro leitor… Mas espero não estar a falar na primeira pessoa quando afirmo que o bem-estar intelectual passa também pelo desporto e/ou pela paixão a um clube.

    Newport Centre nas preparações para o Welsh Open  Fonte: World Snooker
    Newport Centre nas preparações para o Welsh Open
    Fonte: World Snooker

    Depois deste pequeno devaneio, posso apenas acrescentar a minha grande vontade em ver Judd Trump ganhar este Welsh Open. Não escondo a ninguém o facto de ser fanática pela sua maneira de jogar e, como boa fã, não desejo se não o mais triunfal para “The Ace”. Tem feito um jogo bastante sólido – duas entradas superiores a 50; uma de 100 e outra de 131, contra Kyren Wilson, e o marcador contra Jamie Burnett apresentou o resultado final de 4 (7) 1 a favor de Trump. O seu próximo jogo será contra o vencedor da partida entre Anthony McGill e Ryan Day (as minhas apostas recaem neste último).

    Amanhã, faça uma pequena (ou grande) pausa na sua rotina e veja o encontro entre Ding Junhui, o chinês que não desilude, e Jamie Cope, às 10h30.

    Quem será o novo campeão?

    Team Trump

    Para se manter a par de todos os resultados das nossas estrelas: http://www.worldsnooker.com/page/NewsArticles/0,,13165~2324947,00.html

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    Cátia Borrego
    Cátia Borregohttp://www.bolanarede.pt
    A Cátia está habituada a que façam piadas com o seu nome. Aos 14 anos comprou uma égua lusitana com o dinheiro que poupou durante 3 anos. Agora consegue pôr a família toda a ver snooker. Já tentou ir duas vezes a Inglaterra ver o campeonato do mundo mas "é mais fácil receber uma carta para Hogwarts" do que arranjar bilhetes.                                                                                                                                                 A Cátia escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.