A época menos valorizada para os fãs da modalidade. A relva é sinónimo de alegria no futebol e em outras modalidades, mas não é assim tanto para vários fãs do Ténis.
Numa altura em que o Wimbledon, o torneio mais prestigiante realizado na relva, está a ser muito criticado, devido à exclusão dos tenistas russos e bielorussos e por não haver pontos em disputa para o ranking. Todavia, esses jogadores vão poder disputar o US Open, o último Grand Slam do ano.
Players from Russia and Belarus will be allowed to compete in the 2022 US Open under a neutral flag, says US Tennis Association.
The move comes after the ATP and WTA stripped Wimbledon of ranking points after the tournament banned Russian and Belarusianshttps://t.co/SctIeL55OK pic.twitter.com/Eox7SYWWuG
— AFP News Agency (@AFP) June 15, 2022
Mas a desvalorização não começou aqui. Desde o ATP 250 até aos Grand Slams, apenas há oito torneios realizados na relva: Estugarda, ‘s-Hertogenbosch, Maiorca, Newport e Eastbourne (250); Halle e Queen’s (500); e Wimbledon (Grand Slam). Não há qualquer torneio realizado na relva na categoria ATP 1000!
Por ser um piso totalmente diferente aos restantes, é muito complicado ter torneios na relva. Porém, a ATP podia realizar mais torneios na relva. Muitos tenistas decidem desistir da época na relva para se fixarem na terra batida e/ou no piso duro.
Há uns anos, Roger Federer dominava o Wimbledon e agora não participa desde 2019 – onde chegou à final e quase ganhou o que seria seu 21.º Grand Slam e o 9.º no maior torneio britânico – devido às lesões. Em 2022, alguns membros do top 10 não vão jogar em Wimbledon: Daniil Medvedev, Andrey Rublev, Alexander Zverev e Rafael Nadal (possivelmente).
Na semana passada, houve uma grande surpresa. Tim Van Rijthoven, um jogador que nunca tinha conquistado qualquer vitória num torneio ATP, conquistou o ATP s’Hertogenbosch após ter derrotado jogadores como Taylor Fritz, Félix Auger-Aliassime e Daniil Medvedev, que tornou-se novamente o número um mundial esta segunda-feira.