ATP 250 Estoril Open 2021 #5 | Ramos-Vinolas sai de Portugal com 3.º título da carreira

    EXPERIÊNCIA LEVA A MELHOR NO MOMENTO DAS DECISÕES

    Na partida decisiva e ao contrário do que aconteceu nas anteriores, foi Ramos-Vinolas a conseguir a primeira quebra de serviço, mas o britânico, que já tinha vencido o Estoril Open na variante de pares, em 2018, respondeu de imediato, recuperou o break sofrido e adiantou-se para o 3-2.

    Seguiram-se largos minutos de equilíbrio e com os dois tenistas a apresentarem o seu melhor ténis em simultâneo. Com os servidores a assegurar os seus jogos de serviço, Norrie obrigou Ramos-Vinolas a ter de servir, em duas ocasiões, para não perder o encontro, algo que o espanhol fez de forma irrepreensível.

    As decisões ficaram assim adiadas para o tie-break, com o britânico a começar de imediato com uma direita completamente falhada. Contudo, o espanhol devolveu a gentileza e também cedeu os seus primeiros pontos de serviço no desempate. 3-3 era o resultado na mudança de lado, mas daí para a frente, os pontos caíram todos para o lado do espanhol que venceu o set por 7-6, com 7-3 no tie-break.

    Com esta vitória, Alberto Ramos-Vinolas conquistou o seu terceiro troféu de campeão, depois de Bastad, em 2016, e Gstaad, em 2019, e vai ascender à 37.º posição do ranking mundial, enquanto Cameron Norrie sobe ao lugar 48 da hierarquia.

    Em declarações após o final do encontro, o recém-campeão confirmou que se tratou de um “encontro muito difícil”, mas que esta três acabou por ser uma das suas melhores três semanas da sua carreira. Referiu estar “contente” por si, mas triste por um amigo [Cameron Norrie] que também merecia ganhar.

    Ramos-Vinolas mencionou ainda saber o “quão difícil é ganhar um torneio” e, agora que vai ter de jogar em condições completamente distintas no Masters 1000 de Madrid, o “quão difícil é jogar bem semana atrás de semana”. Sobre o encontro, o espanhol escolheu a recuperação aos 2-1 e 40-0 do segundo set como o momento-chave da partida e destacou as dificuldades de jogar de um dos lados do court por causa do vento que se fez sentir no Estoril.

    Já Cameron Norrie mostrou-se desapontado com o resultado final, mas satisfeito com a sua “grande semana”, com muitos aspetos positivos e outros para continuar a trabalhar. Considerou ainda estar a jogar bem em terra batida e a “ganhar aos melhores do mundo” na superfície, dando o exemplo Cristian Garín.

    O britânico mencionou ainda ser importante conseguir muitos encontros neste início da época no pó de tijolo para ganhar ritmo e confiança antes dos principais torneios, reconhecendo que ainda tem muito para melhorar. “Comecei bem o ano e quero continuar assim. Acho que o primeiro título vai chegar cedo”, apontou.

    O circuito ATP segue agora para Madrid, onde será disputado o segundo torneio de categoria Masters 1000 da temporada de terra batida.

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    Pedro Marques dos Santos
    Pedro Marques dos Santoshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro Marques dos Santos é atualmente estudante de Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, onde procura concluir a sua formação enquanto jornalista antes de entrar no mercado de trabalho. A paixão pelo desporto começou no Futebol, com as conquistas europeias do Porto de Mourinho, mas entretanto apaixonou-se pelo Ténis e é aí que foca mais as suas atenções. Quando não está a ver ou praticar desporto – sobretudo a ver -, está provavelmente a gastar horas num videojogo.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.