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GASTÃO À PROVA DE ÁGUA

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A jornada dedicada às meias finais de singulares e à final de pares iniciava com o duelo entre o sétimo pré-designado, o eslovaco Jozef Kovalik, ainda sem sets concedidos na competição, e o quinto nesse lote, o transalpino Alessandro Giannessi, que apenas concedera um.

O frente a frente começava com Kovalik a tomar as rédeas dos pontos, aproveitando o fraco segundo serviço do adversário para o castigar. Num parcial interrompido a 2-4, com o mesmo a estar suspenso devido à chuva durante pouco mais de 1h30m, nem isso pararia o domínio evidente do antigo top 60 mundial, que conquistaria o mesmo por 2-6. Já no segundo, e com guião idêntico a parecer ser rescrito, foi, e porventura cedendo à pressão do momento e ao desgaste do encontro, que o eslovaco passou subitamente a cometer erros sem justificação, com o experiente italiano a cair-lhe em cima.

Estando ultra disponível no capítulo físico, foi na base da consistência que se imporia por 6-4. Num terceiro parcial no qual nunca se registou um claro ascendente, com os breaks e pontos para tal a surgirem abundantemente e para ambos os lados, foi então que Giannessi, mesmo desperdiçando a 5-4, não voltaria a repetir o cenário e aproveitaria o serviço, fechando por 7-5, em 2h41m.

Momentos mais tarde, Elias e Kolar lutariam pela segunda vaga na final, reeditando um duelo ocorrido aqui mesmo, no ano transato.

O checo começava bem mais autoritário, imprimindo um ritmo diabólico de fundo do court, forçando Gastão a não comandar os pontos, como é do seu agrado. O luso, por sua vez, parecia preso de movimentos, batendo as suas pancadas bem atrás da linha de fundo, algo que Kolar aproveitava como ninguém. Ele que estava claramente em dia sim. 2-6 era o resultado de um parcial onde Kolar atuava bem acima do seu nível.

Contudo, vários fatores pareciam premonitórios de uma reviravolta: primeiramente, o facto de Kolar quebrar por regra nos segundos sets dos encontros, para além de que Elias havia recuperado nas duas últimas rondas sempre que perdera o primeiro set, invertendo o rumo dos acontecimentos. O perspetivado parecia virar realidade, pois Kolar estava agora bem mais irregular, com Gastão a comandar os pontos e o checo irreconhecível. Isto apesar de Elias ter desperdiçado o break inicial, com o set a ficar igualado a dois. Foi então que, servindo bem melhor e aplicando vários slices, “partia” por completo a mão de um tenista que usava e abusava de bolas em toque, facilmente percebidas e devolvidas com juros por alguém que tem na leitura de jogo um dos principais atributos.

O terceiro parcial seria o período do esmagamento total, com Gastão a mostrar qual a razão de ser o atleta  de terras de Cabral em melhor forma na atualidade, exibindo-se neste tramo de duelo ao nível dos melhores do mundo. Permitiria apenas cerca de uma dezena de pontos ao opositor, carimbando o passaporte para uma, eventual nova conquista , ao cabo de 1h57m.

Já na variante de pares, nova alegria. Borges e Cabral conquistavam mesmo a tão sonhada dobradinha, despachando os checos Kolar e Pavlasek por 6-4 e 6-0, em apenas 51 minutos.

Diogo Rodrigues
Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.

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