ATP Masters 1000 Paris 2022 | O sonho de Rune tornou-se real

    HOLGER RUNE | O JOVEM DINAMARQUÊS QUE ESTAVA ATRÁS DE UM OBJETIVO

    Depois de uma grande prova na Suíça, Rune estava atrás do segundo troféu mais importante francês da modalidade, o Masters 1000 de Paris. E o caminho até à final não foi, de todo, o mais facilitado.

    No primeiro jogo, o jovem dinamarquês defrontou o lendário Stan Wawrinka. O tenista suiço não está na sua melhor forma, mas foi um “osso duro de roer” para Rune. Após mais de 2h30m de jogo, o jovem dinamarquês levou a melhor no tie-break do terceiro set para seguir em frente na competição.

    Na segunda ronda, o adversário foi o polaco Hubert Hurcakz. Um duelo entre dois dos melhores tenistas do ano. Não fugiu longe das expectativas no primeiro set (7-5), mas Rune arrasou completamente o polaco no segundo e último set (6-1).

    Nos oitavos-de-final, Andrey Rublev foi o novo obstáculo no caminho de Rune. Apesar de o tenista russo ter confirmado a presença na ATP Finals, queria chegar longe em Paris para ganhar forma e confiança. Mas o dinamarquês não deixou. Rune venceu em pouco menos de 1h30m por 2-0.

    Nos quartos-de-final, o número um do mundo foi a nova prova de fogo para Rune. Tanto Carlos Alcaraz como Rune queriam chegar às meias-finais da prova, especialmente quando já sabiam que o carrasco dos dois em Basileia, Félix Auger-Aliassime, era o adversário. O dinarmarquês começou com o pé direito e, quando estava muito próximo de vencer o segundo set no tie-break, o espanhol teve de desistir devido a uma lesão nos músculos abdominais. O problema físico obriga Alcaraz a parar durante algumas semanas e já não joga mais em 2022, ou seja, não vai participar no ATP Finals e na Davis Cup.

    Nas meias-finais, aconteceu a reedição da final de Basileia, Rune defrontou Félix. Desta vez, com um final diferente. O tenista dinamarquês jogou um dos seus melhores jogos da carreira e derrotou o canadiano em dois sets. Com esta vitória, a sequência de três títulos consecutivos de Félix terminou e ainda deixou umas palavras positivas a Rune: “Deixou em vista as minhas debilidades”.

    NOVAK DJOKOVIC | SELO DE 100% QUALIDADE

    O tenista sérvio não tem o mesmo número de fãs de Rafael Nadal ou de Roger Federer, mas merece mais reconhecimento após vários anos de grande nível. Apesar de não ter jogado durante quase um mês, Djoker chegou a mais uma final e não teve uma tarefa fácil no caminho.

    O primeiro adversário foi Maxime Cressy. Apesar de não ser muito falado, o tenista norte-americano está perto de entrar no top 30 do ranking ATP e esteve próximo de vencer o primeiro set do jogo. Todavia o sérvio mostrou estar uns níveis acima e venceu a partida após quase 1h45m de jogo.

    Na ronda seguinte, Khachanov voltou a entrar Djokovic. A última vitória do tenista russo frente a Djokovic foi curiosamente no Masters 1000 de Paris em 2018, mas desta vez o resultado foi diferente. O experiente tenista sérvio venceu sem grande dificuldade em pouco menos de 1h30m.

    Nos quartos-de-final, o sérvio enfrentou Lorenzo Musetti, o carrasco de Casper Ruud na competição. Desta vez, o italiano não teve sorte no jogo (6-0 e 6-3) e foi eliminado em pouco mais de uma hora de jogo. Um encontro para esquecer.

    Nas meias-finais, o adversário foi o grego Stefanos Tsitsipas. Não foi a primeira vez que dois dos melhores se defrontavam em quadra, a última vez tinha sido na final da competição realizada no Cazaquistão, a última competição em que Djokovic tinha participado, onde o sérvio venceu por 2-0. A tradição manteve-se em Paris. Desta vez, Tsitsipas quase surpreendeu o sérvio, sendo que chegaram a jogar o tie-break no terceiro set, mas o melhor tenista sérvio de todos os tempos mostrou toda a sua qualidade e levou a melhor para chegar a uma nova final.

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    Filipe Torres
    Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
    O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.