ATP Masters 1000 Paris | A vingança na cidade do amor

    DANIIL MEDVEDEV | UM TORNEIO QUASE IMPARÁVEL

    Pela primeira vez desde 2018, Medvedev defrontou Ilya Ivashka, do país vizinho, a Bielorússia. O início do primeiro set do duelo parecia que íamos ver o russo a ganhar por 6-2, depois de Medvedev ter quebrado o primeiro e terceiro serviço do bielorusso. Porém, Ivashka conseguiu empatar a partida, mas foi quebrado logo a seguir. O segundo set foi mais do mesmo, com o russo a dominar a partida e a levar de vencida por 2-0.

    O próximo adversário de Medvedev foi Sebastian Korda, um dos oito jovens talentos que vai participar no Next Gen Finals. O norte-americano foi o único dos quatro adversários do russo até à final que venceu um set. Apesar de ter alcançado esse feito, a passagem de Medvedev nunca esteve em causa e viu-se no terceiro e último set, quando Korda sofreu três quebras de serviços.

    Nos quartos-de-finais, o adversário era um jogador de casa e uma das grandes surpresas do torneio, Hugo Gaston. O tenista francês estava a fazer um grande torneio: eliminou os espanhóis Pablo Carreno-Busta e Carlos Alcaraz. Com isso, já se espera uma boa prestação de Gaston no Next Gen Finals. Agora, o jogo contra Medvedev não foi nada fácil: 13 aces do russo e Medvedev ganhou mais de 60% dos pontos nos seus serviços. Ainda assim, Gaston esteve muito perto de vencer o primeiro set, estava a vencer por 5-4 (40-0), mas acabou por não aguentar a pressão e perdeu no tie-break.

    Nas meias-finais, houve um embate clássico entre duas das futuras caras da modalidade: Daniil Medvedev contra Alexander Zverev. Ora, esperava-se um jogo equilibrado, apesar do favoritismo para o russo, mas acabou por ser um dos jogos mais desequilibrados entre os dois tenistas. Zverev perdeu os dois sets por 6-2, fez quatro duplas-faltas e apenas uma vez pontuou no serviço do russo no segundo set. Um jogo para esquecer para o alemão.

    NOVAK DJOKOVIC | À PROCURA DO RECORDE

    Depois de ter tido o seu sonho destruído pelo russo no US Open, Djokovic participou no ATP Paris com o objetivo de ser o tenista com mais títulos na categoria ATP 1000. Na primeira ronda, teve folga, tal como Medvedev.

    Na segunda ronda, o Djokovic teve o seu primeiro jogo desde a final do US Open, contra Marton Fucsovics. O sérvio apanhou um susto quando perdeu o segundo set para o húngaro, mas acabou por levar a melhor no terceiro e último set do jogo. Fucsovics fez seis duplas-faltas no jogo, ao contrário de Djokovic que não fez qualquer dupla-falta, mas o hungáro ainda conseguiu salvar sete breakpoints.

    Na terceira ronda, Djokovic teve novamente folga, após a desistência de Gael Monfils, naquele que seria um dos jogos mais interessantes da ronda. Nos quartos-de-final, o número 1 mundial defrontou uma das surpresas do torneio, Taylor Fritz. O norte-americano conseguiu ainda quebrar alguns serviços do sérvio, mas nunca foi o suficiente para vencer qualquer um dos dois sets disputados. Um grande esforço do jovem tenista.

    Nas meias-finais, o adversário era o sensacional Hubert Hurkacz. O tenista polaco está a protagonizar um ano espetácular, sendo que garantiu um lugar no ATP Finals deste ano no decorrer da última semana. Hurkacz começou da melhor forma o jogo ao vencer o primeiro set, mas Djokovic, como quase sempre, conseguiu recuperar e venceu a partida. O polaco fez 12 aces no decorrer do jogo, mas não foi suficiente.

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    Filipe Torres
    Filipe Torreshttp://www.bolanarede.pt
    O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.