Djoker foi o vencedor de um torneio emocionante

Para desalento do maiorquino, o pior cenário concretizou-se mesmo e o líder do ranking mundial viu-se obrigado a defrontar o melhor Djokovic de que há memória nos últimos dois ou três anos. Num jogo de ténis que fica para a história pela sua qualidade, emoção, “violência” e suspense (o jogo teve de ser interrompido, e concluído um dia depois de ter sido iniciado), Novak Djokovic confirmou o que poucos acreditavam ser possível e mostrou que está de regresso, e veio para ficar, vencendo Nadal num louco encontro de ténis, decidido nos mais ínfimos detalhes do derradeiro set, tendo o resultado final sido 6/4; 3/6; 7/6; 3/6; 10/8.

Do outro lado do quadro, “não satisfeito” com a maratona percorrida frente a Federer, Anderson recebeu como prémio o direito a defrontar o detentor do título de vencedor do jogo mais longo de sempre, o americano John Isner. Como seria de esperar, a única emoção que o jogo trouxe foi semelhante aquela gerada nos penáltis de uma semi-final de campeonato do mundo entre dois underdogs – é ver serem disparados dezenas de mísseis no serviço de cada um dos jogadores e esperar ver uma quebra que permita o break, desenvencilhando o empate técnico. Assim, não é de esperar que este tenha sido o segundo encontro mais longo da história de Wimbledon e, ao longo de mais de seis horas, Kevin Anderson foi aquele que sobreviveu e chegou à Final (Anderson d. Isner 7/6; 6/7; 6/7; 6/4; 26/24).

Kevin Anderson foi um dos destaques principais desta edição do Grand Slam londrino
Fonte: ATP Wimbledon

Chegado o dia da grande final, alguns acreditavam mesmo que o gigante sul-africano poderia vergar Djokovic tal como havia feito a Roger Federer dias antes. A maioria, porém, estava segura de que o sérvio não se deixaria surpreender como os seus pares, e iria impor a sua lei, sagrando-se campeão em Londres pela quarta vez – o que aconteceu, com naturalidade. A junção de cansaço e incapacidade técnica para fazer frente a um Novak Djokovic “endiabrado” fez com que a tarefa o sérvio fosse muito simples, tendo este vencido por 6/2, 6/2 e 7/6, arrecadando o troféu que lhe escapava desde 2015, dois anos depois de ter vencido o seu último torneio do Grand Slam (Roland Garros, 2016).

Depois de Nadal confirmar que está em boa forma, independentemente da superfície, Federer mostrar pela primeira vez nos últimos 18 meses que sim, também erra nos momentos difíceis, e Djokovic mostrar que veio em grande forma, ganhando a confiança que lhe faltou durante meses para jogar o seu melhor ténis, parece-me justo dizer que teremos um dos melhores e mais disputados fins de época dos últimos anos. E que falta sentíamos disso!

Foto de Capa: ATP Wimbledon

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Henrique Carrilho
Henrique Carrilhohttp://www.bolanarede.pt
Estudante de Economia em Aarhus, Dinamarca e apaixonado pelo desporto de competição, é fervoroso adepto da Académica de Coimbra mas foi a jogar ténis que teve mais sucesso enquanto jogador.                                                                                                                                                 O Henrique escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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