Tratava-se de um torneio WTA Premier 5 e contava no cartaz com nomes como os de Garbiñe Muguruza, Simona Halep, Karolina Pliskova, Caroline Wozniacki, Jelena Ostapenko, Petra Kvitova, Angelique Kerber ou Sloane Stephens. Portanto, o Dongfeng Motor Wuhan Open tinha todos os ingredientes para ser aquilo que não foi: um torneio de topo. Devido à sua calendarização, com os dias finais a chocar com aqueles que marcavam o início do China Open, ficou sempre a ideia de que as primeiras cabeças de série encararam o torneio como uma preparação para o WTA Premier Mandatory que se seguiria.
É assim difícil apontar as principais desilusões do torneio, tantas que estas foram (e poderão efetivamente considerar-se como desilusões, ou antes como exemplos de boa gestão do calendário desportivo?). Caroline Wozniacki, claramente fatigada após a recente conquista do Toray Pan Pacific Open, caiu logo na segunda ronda frente à surpreendente Maria Sakkari. Simona Halep, também na segunda ronda, foi “cilindrada” por Daria Kasatkina (6-2 e 6-1). Johanna Konta, a atravessar uma terrível série de resultados, também não passou da segunda ronda, tendo sido derrotado pela “finalista” Ashleigh Barty. A somar a estes exemplos há ainda os de Petra Kvitova, Sloane Stephens, Madison Keys ou Angelique Kerber, todas elas derrotadas logo na primeira ronda do Wuhan Open.
Com tão poucos motivos de interesse num torneio em que, entre as principais favoritas, apenas Garbiñe Muguruza, Karolina Pliskova e Jelena Ostapenko pareceram interessadas em competir até uma fase mais avançada do mesmo, foi sem surpresas que à final chegaram duas outsiders: Caroline Garcia e Ashleigh Barty. Assim, enquanto a francesa derrotou Kerber, Mchale, Cibulkova, Makarova e Sakkari na sua “caminhada” até à final, a australiana deixou pelo caminho Bellis, Konta, Radwanska, Pliskova e Ostapenko.