O excelente ano de Gastão Elias continuou no Rio de Janeiro, onde se tornou no primeiro jogador português a vencer um encontro em Jogos Olímpicos, feito que viria a ser igualado por João Sousa no dia seguinte. Verdade seja dita, o quadro foi bem simpático para Elias; Kokkinakis pode vir a ser um grande jogador no futuro, mas este encontro foi o seu primeiro da temporada após uma operação que o afastou dos courts por muito tempo. O encontro não foi transmitido, pelo que é impossível de analisar a vitória.
Na segunda ronda, Elias enfrontou Steve Johnson e não conseguiu lidar com o serviço fortíssimo do Americano e pequenas desconcentrações nos seus próprios jogos de serviço foram suficientes para selar o seu destino. O resultado não foi surpreendente; não só não está Elias habituado a enfrentar jogadores com serviços tão poderosos, mas Johnson fez um excelente torneio, chegando aos quartos-de-final, onde esteve muito perto de derrotar o eventual campeão e número 2 do mundo Andy Murray.
Após a sua campanha nos Jogos Olímpicos, Elias foi para Cincinnati, onde não conseguiu passar o qualifying, perdendo na última ronda para Basilashvili por parciais concludentes. Segue-se agora o US Open, onde Elias tentará de novo conseguir a sua primeiro vitória num quadro principal dum torneio do Grand Slam. Não sendo cabeça de série, as suas hipóteses de o fazer estarão obviamente dependentes do sorteio, é tão possível enfrentar Djokovic na primeira ronda como enfrentar um jogador vindo da fase de qualifação.
O outro português no Rio de Janeiro, João Sousa, ficará para sempre associado à grande história do torneio, tendo sido um dos jogadores derrotados por Juan Martin del Potro – que, há menos dum ano, não sabia se iria poder voltar a jogar devido às constantes lesões – na sua caminhado rumo à medalha de prata.