Jogadores que Admiro #63 – Roger Federer

    É incrível verificarmos que é o segundo jogador que tem mais dinheiro acumulado desde sempre, mas que essa riqueza consegue ser bem superada pela sua riqueza dentro do campo de batalha e pela riqueza da sua pessoa. É impossível deixar de lado certas palavras quando nos referimos a este tenista, que é a arte em pessoa e um artista do mais completo que possa existir, e em que a raquete quase aparece como uma, real e natural, extensão do seu braço.

    No meu caso, gosto especialmente de o designar como “a classe em pessoa”. Mas ele é muito mais para além disto: é fair-play, é dedicação, é elegância, é “smooth”, é a complexidade da simplicidade, é devoção, é uma espetacular longevidade, é um transbordar, novamente, de classe, é a glória em todo o seu esplendor e é tanto mais e mais…

    Indo um pouco para os momentos mais recentes, acredito que deve ter sido complicado ter de abdicar da segunda metade de 2016 para recuperar de uma lesão que teria de ser curada, se ele quisesse mesmo continuar a jogar por mais uns bons anos.

    Uma imagem que nos “diz” praticamente tudo sobre um dos momentos mais importantes da carreira de Federer  FONTE: 9gag.com
    Uma imagem que nos “diz” praticamente tudo sobre um dos momentos mais importantes da carreira de Federer
    Fonte: 9gag.com

    Desistir não pertenceu, não pertence e não pertencerá ao vocabulário de Roger Federer. Nunca abandonou um jogo a meio, sempre recuperou bem de qualquer lesão que teve e, no momento em que abandonar profissionalmente este desporto, não será porque quererá desistir, mas sim porque verá que não terá mesmo mais nada para dar a este desporto e a todos os seus fãs, deixando a vida seguir o seu rumo, e os mais jovens começarem a ganhar outro tipo de protagonismo.

    É impressionante que, depois de uma lesão, de 6 meses de recuperação (que o afastaram dos 10 melhores da hierarquia e de algumas provas importantes) e após os seus 35 anos, este tenista quase “sobre-humano” consiga entrar num Grand Slam da forma que entrou, só parando na final, e depois de conquistar a mesma. Poucos acreditaram e, felizmente, eu fui daqueles que nunca se cansou de dizer que ainda veria Federer a erguer um possível último – espero que não o seja, obviamente… – troféu do Grand Slam, e a acreditar sempre.

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    Nuno Raimundo
    Nuno Raimundohttp://www.bolanarede.pt
    O Nuno Raimundo é um grande fã de futebol (é adepto do Sporting) e aprecia quase todas as modalidades. No ciclismo, dificilmente perde uma prova do World Tour e o seu ciclista favorito, para além do Rui Costa, é Chris Froome.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.