Os 3 mágicos do Ténis atual

    3.

    Dustin Brown – O nome menos reconhecido neste top 3 e o menos condecorado, no entanto, era complicado deixar de fora aquele que é e foi um dos melhores “malabaristas” do Ténis mundial.

    Nascido em Hannover (Alemanha) com descendência jamaicana, o tenista de 35 anos não tem o jogo mais polido do circuito, contudo, é um entertainer puro, com um estilo de jogo que consiste em «tweeners», serviços de elevada potência e, por fim, respostas aleatórias a serviços, capazes de provocar desequilíbrio no adversário e obrigar ao mesmo a uma perda significativa de ritmo.

    Mesmo estando muito longe dos patamares de Kyrgios ou Federer, Dustin já conquistou várias vezes o mundo do Ténis, pela forma como derrotou adversários ou pelos oponentes em si, que havia derrotado. Como é o caso que nos remete para o ano de 2015, na segunda ronda do Wimbledon diante Rafael Nadal, onde o “showman germânico” elevou o seu Ténis para um nível ímpar, demonstrando ser um dos mais criativos do Ténis mundial.

    Aliás, quando se questiona um dos jogos mais estranhos e menos ortodoxos que o Ténis tem memória, este, vem sem dúvida ao pensamento. Num palco como é o Wimbledon, Brown havia derrotado o número um do Mundo (Rafael Nadal) por 3-1, com uma audácia fantástica, destabilizando mentalmente um dos melhores de sempre.

    Infelizmente, nunca teve a consistência para chegar ao topo (carreira recheada de lesões), mas criatividade nunca faltou ao germânico. No jogo diante o espanhol, Brown executou 58 winners e imensas jogadas recheadas de imprevisibilidade, onde o amorti tornou-se num terrível presságio para Nadal.

    Por fim, foi naturalmente difícil ter que optar entre três jogadores criativos de um circuito repleto de talento, principalmente deixando atletas como Gael Monfils de fora. Contudo, os tenistas escolhidos não oferecem dúvidas relativamente à criatividade inerente no seu Ténis.

    Foto de Capa: ATP World Tour

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.