Esta final acabou por não ser exceção à regra da temporada e, no fim, a ucraniana levou a melhor sobre a dinamarquesa, vencendo pelos parciais de 6-4 e 6-0. Enquanto Wozniacki continua a não apresentar capacidade mental para lidar com os grandes momentos (em seis finais disputadas em 2017 não conseguir vencer um único set!), Svitolina, agora número quatro do ranking WTA, parece finalmente começar a cumprir com um futuro que sempre se lhe afigurou promissor. A ucraniana, de apenas 22 anos de idade, conquistou em Toronto o seu quinto título da temporada (o seu terceiro troféu Premier 5 da época – Dubai, Roma e Toronto), é a tenista com mais troféus ganhos em 2017, e regressou à liderança da WTA Race.
Com o US Open a aproximar-se, e com Svitolina a ter já conquistado três troféus em piso rápido ao longo da presente temporada, a ucraniana parece agora uma figura a ter em especial consideração na lista de favoritas à conquista do Grand Slam nova-iorquino. Svitolina tem ainda que “crescer” ao nível da sua movimentação no court, apresentando mais dificuldades sempre que as adversárias a obrigam a deslocar-se ao longo do mesmo. Porém, se os encontros se basearem em longas trocas de bola no fundo do court, Svitolina tende a ser imperial e, continuando a crescer tenisticamente de forma tão consistente como aquela que se tem verificado em 2017, poderá mesmo vir a passar por ela o futuro da liderança do ranking WTA. A ver vamos se Cincinnati confirma as expetativas agora colocadas na jovem ucraniana…