Roland Garros 2021 | Novak Djokovic fez o «impossível»!

STEFANOS TSITSIPAS: O GREGO ESTÁ “ON-FIRE” EM 2021

2021 está a ser o ano de Tsitsipas! Já conquistou vários títulos e falta-lhe um tipo de competição que acontece apenas quatro vezes por ano: um Grand Slam. Ora, depois de ter sido um semi finalista do Australian Open, Tsitsipas tinha uma boa oportunidade de chegar à final do Roland Garros. A partir do momento em que se conhecia as duas metades do torneio e a eliminação inesperada de Thiem, o grego era visto como o principal favorito a chegar à final. E foi isso que aconteceu!

As duas primeiras rondas foram as mais fáceis para o melhor tenista grego de todos os tempos. Derrotou Jeremy Chardy e Pedro Martinez, sem perder qualquer set.

Na terceira ronda, o grego apanhou um mini-susto, quando perdeu o primeiro set para o norte-americano John Isner. Porém, não passou disso. A ronda seguinte era, teoricamente, mais complicada. O adversário era o espanhol Pablo Carreno-Busta. O resultado foi igual aos das primeiras duas rondas. E foi o que aconteceu novamente nos quartos-de-final. Daniil Medvedev fez uma prova melhor do que se esperava ao ter chegado a uma fase tão adiantada do torneio. Porém, não conseguiu ganhar qualquer set ao grego, apesar de ter jogado um tie-break.

O jogo mais complicado do seu percurso até à final foi o das meias-finais. O motivo era simples: Alexander Zverev era o adversário. No início parecia que o jogo estava a correr às mil maravilhas para o grego – ganhou os dois primeiros sets. Apenas cedeu um jogo de serviço e respondia muito bem ao serviço do alemão. Porém, o início do terceiro e quarto set não foi igual à imagem do grego nos primeiros dois sets.

O finalista seria conhecido no último set. E foi aí que o grego subiu de rendimento. Apesar do primeiro jogo de serviço ter sido quase semelhante aos dos últimos dois sets, Tsitsipas não cedeu. Foi um set à imagem do grego e garantiu a sua primeira final de Grand Slam. Podia ser o primeiro Grand Slam de um

NOVAK DJOKOVIC: O FINALISTA “INESPERADO”

Apesar de ser o número 1 mundial e um jogador com bastante reconhecimento e mérito, foi uma surpresa ver Djokovic na final. O motivo é simples: estava na metade do quadro principal do torneio que o “rei da terra batida”, Rafael Nadal.

O sérvio demonstrou um grande nível em todo o seu percurso até à final: apenas perdeu 4 sets.

As três primeiras rondas foram acessíveis para o número 1 mundial. O sérvio derrotou o norte-americano Tammy Sandgren, o uruguaio Pablo Cuevas e o lituano Ricardas Berankis. E o resultado foi igual nos três jogos: 3-0.

O trajeto de Djokovic começou a piorar a partir da quarta ronda. Nessa fase da competição, o sérvio defrontou um dos prodígios de Itália, Lorenzo Musetti. Para muitos que não conheciam o italiano, foi um excelente jogo para conhecer a qualidade do jovem tenista. Ele não se intimidou, inicialmente, e venceu os primeiros dois sets do encontro, sempre no tie-break. Apesar de tudo, foi uma grande surpresa.

Ora, apenas deu Djokovic a partir do terceiro set. Musetti apenas ganhou um jogo no terceiro set e não qualquer jogo no quarto. O jogo seria decidido no quarto set, quando o Musetti desistiu, por motivo de lesão, numa altura em que estava 4-0 para Djokovic. Que grande jogo do italiano!

Nos quartos-de-final, Djokovic defrontou um dos melhores jogadores em forma, Matteo Berrettini. Tal como Musetti, Berrettini fez um grande jogo contra o sérvio e apenas ganhou o seu único set no tie-break. Foi um encontro com muitas duplas faltas – 10 de Djokovic e 11 de Berrettini -, mas o italiano não aguentou o poderio do sérvio.

O maior desafio na terra batida é, sem dúvida, tentar derrotar o espanhol Rafael Nadal e Djokovic teve sucesso nas meias-finais da competição. Pela segunda vez em toda a carreira, Djokovic derrotou Nadal no maior torneio de terra batida.

Para quem desconhecesse, Nadal participou em 16 edições do Roland-Garros e levantou o troféu em 13 ocasiões! Foi um dos melhores encontros da prova, quiçá o melhor. Djokovic entrou da pior forma e perdeu o primeiro set. Parecia que o pior estava para vir ao sérvio, mas conseguiu, com muito mérito, contornar o resultado e derrotou o “rei da terra batida”, em 4 sets. Que prova do sérvio!

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Filipe Torres
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O Filipe saiu da Ilha de São Miguel, nos Açores, para tirar a Licenciatura de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Desde criança que é adepto de Futebol, tendo já sido árbitro. Para além do "desporto-rei", o Filipe também é apaixonado por Basquetebol e não falha no acompanhamento de Wrestling.

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