Ela é dinamarquesa, tem 27 anos de idade, já foi número um do ranking mundial mas nunca conquistou qualquer torneio do Grand Slam. É uma das figuras mais conhecidas do circuito WTA. Destaca-se pela consistência do seu jogo e, consequentemente, dos seus resultados, mas tende a não conseguir superiorizar-se às adversárias nos momentos decisivos. Assim se poderia descrever Caroline Wozniacki, a tenista natural de Odense que, em Singapura e frente às melhores, atingiu a glória.
À partida para a WTA Finals era difícil fazer previsões, tal tem vindo a ser o equilíbrio reinante no circuito feminino. Simona Halep, número um mundial, e Garbiñe Muguruza pareciam partir com alguma vantagem sobre as demais, mas as certezas relativamente ao que poderia vir a suceder eram poucas. Pliskova e o seu serviço poderiam fazer mossa em piso rápido, Caroline Garcia encontrava-se num tremendo momento de forma, Svitolina, Wozniacki e Venus Williams haviam sido três das mais consistentes tenistas ao longo da temporada. Portanto, tudo poderia acontecer.
E foi logo na fase de grupos que surgiram as surpresas. Jelena Ostapenko nunca pareceu verdadeiramente preparada (por enquanto!) para estas andanças e acabaria por não conseguir avançar para a meia-final. Svitolina nunca demonstrou a consistência evidenciada ao longo da temporada, teve altos e baixos nos encontros disputados, e acabaria também eliminada na fase de grupos. As grandes surpresas acabariam por ser Simona Halep e Garbiñe Muguruza, respetivamente números um e dois do ranking WTA, que se apresentaram sempre muito abaixo do que seria expectável e acabariam, também elas, por não conseguir avançar para a meia-final. Valeu a Simona Halep os resultados das suas mais diretas adversárias, que lhe permitiram terminar a temporada no topo do ranking mundial.