7. Francis Obikwelu
O promissor júnior nigeriano veio disputar o Mundial de Atletismo de 1994 da categoria, realizado em Lisboa, e, nesse momento, tomou a decisão de abandonar o seu país em busca de um futuro melhor. A história de Obikwelu não poderia ser mais actual. No entanto, nem tudo foi fácil: rejeitado por Benfica e Sporting, Francis foi trabalhar para a construção civil no Algarve. O Belenenses proporcionou-lhe condições para recomeçar a correr – mais tarde, assinaria pelo Sporting. Tornou-se cidadão português em 2001 e, de imediato, decidiu representar o país que o acolheu. Retribuiu de forma avassaladora dominando o panorama velocista nacional e europeu. É o actual recordista nacional e europeu dos 100 metros e nacional dos 200. Sagrou-se campeão europeu dos 100 (Munique, 2002; Gotemburgo, 2006) e dos 200 metros (Gotemburgo, 2006). Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, arrecadou a medalha de prata.