“A Caminhada: Passo 2” Alverca 1-3 Carnide

    cab Volei

    1.ª Jornada da 2.ª Fase Zona Sul Série Primeiros e 1.ª vitória!

    Foi uma semana complicada…

    Devido às férias do Carnaval os treinos não puderam realizar-se nos mesmos dias, nos mesmos horários, nem inclusive nos mesmos locais. Terminámos a semana com menos uma unidade de treino do que aquilo a que estamos habituados e tínhamos também algumas jogadoras ausentes….

    A juntar a esta perturbação tínhamos o facto de irmos jogar a 1.ª de dez finais contra um adversário que estava ferido no seu orgulho depois do resultado em nossa casa. Sabíamos que pairava a ideia de que este, sim, seria “a doer”. Sentíamo-nos preparados mas estávamos…. Alerta! Não estávamos na máxima força e o adversário estaria muito motivado…

    Foi um jogo duro, onde, devido ao facto de ser um encontro de duas equipas que servem muito bem e também pelo imenso frio que se sentia no pavilhão, o serviço desempenhou um papel fundamental.

    Foram 27 (!!!) ases em quatro sets e, à exceção do segundo set, houve um domínio total da equipa do Carnide.

    Na segunda saída mais difícil desta fase, o Carnide mostrou que vai ser preciso muito para quebrar esta equipa. Como acontece sempre em Alverca houve um bom jogo e, apesar de o Carnide ter agarrado o jogo desde o 1.º set, o segundo parcial foi a prova de que não há jogos fáceis nesta fase e de que o Alverca é uma grande equipa.

    Mas o Carnide passou este teste porque, à parte a maturidade competitiva que vai impondo, a capacidade de sofrimento, e o talento notório das suas individualidades, é neste momento uma equipa numa missão. Uma agressividade competitiva imensa desde o 1.º ponto, querendo mostrar desde cedo que a equipa sabia ao que vinha e o que tinha de fazer.

    Foi daquelas coisas que não se explicam, o fruto de um estado mental fortíssimo, que às vezes parece pôr a vitória a salvo incondicionalmente.

    Impressionou muito, esta postura!

    Margarida Domingues
    Margarida Domingues em ação

    No fim falámos um bocadinho com Margarida Domingues, líbero da equipa:

    – O que achou do jogo?

    MD – Para este jogo mais do que as dificuldades que certamente o Alverca nos iria impor era importante controlar a nossa prestação, níveis de ansiedade, e nervosismo associado ao 1.º jogo desta fase. Sabemos da importância desta fase e que jogamos sempre para ganhar. O jogo foi reflexo desta nossa postura e, à exceção do 2.º set, acho que não ficou qualquer dúvida sobre quem é a melhor equipa e qual o justo vencedor do jogo.

    – Sente que a equipa está no seu melhor momento da época?

    MD – É sempre difícil fazer essas avaliações… O que posso dizer é que a equipa está bem, vem em crescendo, tem trabalhado bem e atravessa uma fase muito positiva. O grupo está no seu 1.º ano enquanto conjunto e mesmo no mercado de Inverno tivemos duas entradas importantes. Importa consolidar ligações e a união do grupo, algo que temos conseguido a cada momento que vamos passando juntos. Somos uma equipa forte que quer aproveitar todas as oportunidades para se consolidar cada vez mais.

    – O que significa esta vitória, aqui em Alverca, no início desta fase?

    MD – Em primeiro lugar foi importante para desde já começarmos a somar pontos tendo em consideração o nosso objectivo principal. É importante também porque consolida o trabalho e valida o nosso momento. Estas coisas dão confiança e é sempre bom ganhar. Ser aqui em Alverca teve o bónus de deixar claro que a vitória no Campeonato Regional não foi por acaso e que somos, de facto, uma melhor equipa.

    – O que espera do jogo do próximo sábado com o Aveiro?

    MD – Não posso esperar outra coisa que não seja ganhar! Este grupo como disse acima joga sempre para ganhar e para conquistar todos os jogos em que participa. Sabemos também que enfrentaremos o nosso maior rival nos objectivos que nos propomos cumprir e certamente teremos de estar ao nosso melhor nível para conseguirmos impor o nosso jogo frente a uma equipa do Aveiro muito competitiva.

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    Luís Filipe Fernandes
    Luís Filipe Fernandes
    Natural de Lisboa, 29 anos, o Luís jogou voleibol dos 8 anos aos 20 e começou a dar treino aos 17, passando pelos vários escalões de formação e séniores. É treinador nível III da Federação Portuguesa Voleibol e Campeão Nacional (A2) com a equipa sénior feminina do Clube Voleibol Oeiras 2008/09, Vencedor da Taça Nacional 2014/15 pelo FCA (séniores Femininos) e Campeão Regional Séniores Femininos pelo Carnide Clube 2015/16. Atualmente, é treinador da equipa sénior feminina do Carnide Clube.                                                                                                                                                 O Luís não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.