“A Caminhada – Passo 7” Carnide Clube – Alverca 3-0

    No fim falamos um bocadinho com Inês Pampulha, Oposta da equipa:

    O que achou do jogo? A equipa esteve algo desconcentrada…Acha que na cabeça de todos já estava o jogo de dia 3 em Aveiro?

    IP- Era um jogo extremamente importante porque um resultado menos positivo neste jogo poderia por em causa o objectivo da equipa para esta época. É inevitável não pensar no jogo com o Aveiro até porque sabemos que esse jogo será uma espécie de ” tudo ou nada”, mas também tínhamos a consciência de que essa questão nem sequer se colocava se o resultado deste jogo com o Alverca fosse diferente. O Alverca é uma das equipas que melhor conhecemos nesta fase o que se por um lado permite uma melhor preparação por outro lado, e tendo em conta os resultados dos jogos anteriores, pode levar a uma atitude de desleixo e desconcentração pela parte da equipa. Não foi uma semana fácil para a equipa e isso notou-se no jogo, mas felizmente conseguimos ultrapassar todas as adversidades e conquistar a vitória.

    Com algumas mudanças e uma melhor atitude foi possível ir buscar dois sets quase perdidos…Sente que psicologicamente a equipa do Alverca se sente inferior?

    IP- Não acredito que se sinta inferior mas é natural que tendo em conta os resultados anteriores possa existir essa sensação. Sabíamos que este era um jogo onde não podíamos ter deslizes e que o Alverca é uma equipa bastante forte e demonstrou isso ao longo do jogo mas felizmente conseguimos o nosso objectivo.

    Tem sido uma época com pouca utilização mas numa equipa que luta pelo título que balanço faz a nível pessoal?

    IP- É sempre complicado falar das utilizações… é óbvio que todas queremos jogar mas também tenho a consciência de que o mais importante é o grupo e a conquista de pontos para podermos cumprir os nossos objectivos e para mim isso esta acima de qualquer coisa. Trabalho todos os dias para poder dar à equipa o melhor contributo possível e cabe aos treinadores tomarem as decisões. Aquilo que posso dizer é que estarei sempre disponível para a equipa seja dentro de campo seja fora dele, porque no final do dia o que interessa é estarmos mais próximas de atingir a fase final e quem sabe sermos campeãs nacionais.

    Inês Pampulha
    Inês Pampulha

    Dia 3 o jogo em Aveiro tem contornos de final, como é que se gere a ansiedade até esse dia?

    IP- Gere-se trabalhando diariamente, com empenho e ambição de sermos cada vez melhores, para que no dia dos jogos estarmos na melhor forma física e emocional.

    Quais as reais possibilidades do CC? Algum favoritismo?

    IP- Nesta fase tudo é possível. Não acredito que haja qualquer favoritismo e assumir isso pode ser perigoso. Temos de encarar cada jogo como uma final sabendo que não irão existir facilitismos por parte dos nossos adversários e que temos de estar ao nosso melhor nível para conseguir impor o nosso jogo e conquistar a vitória.

    Como vê a derrota do Aveiro da Lousa adversário que o CC derrotou recentemente?

    IP- Nesta fase todas as equipas tem muita qualidade e basta um deslize para que os resultados possam ser diferentes do esperado. Para nós foi um óptimo resultado mas que de nada serve se não fizermos a nossa parte.

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    Natural de Lisboa, 29 anos, o Luís jogou voleibol dos 8 anos aos 20 e começou a dar treino aos 17, passando pelos vários escalões de formação e séniores. É treinador nível III da Federação Portuguesa Voleibol e Campeão Nacional (A2) com a equipa sénior feminina do Clube Voleibol Oeiras 2008/09, Vencedor da Taça Nacional 2014/15 pelo FCA (séniores Femininos) e Campeão Regional Séniores Femininos pelo Carnide Clube 2015/16. Atualmente, é treinador da equipa sénior feminina do Carnide Clube.                                                                                                                                                 O Luís não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.