Campeonato Nacional 3ª Divisão Séniores Femininos 16/17 – Como Será?

Para nos falar disso e analisar o 1º jogo do Campeonato (vitória vs. CRP) e o jogo da Taça (derrota vs. Infesta) temos as declarações de um dos nossos reforços deste ano, Mafalda Bento!

P- Quem é a Mafalda?

R- Tenho 26 anos, estudo engenharia e venho do CVL para o CC. Vim para “casa”, para a minha freguesia e trouxe o meu irmão mais novo para o Basquete…. Já só se veste azul lá em casa!!! A minha ligação ao voleibol é antiga tendo passado por treinadora (já não exerço), atleta e árbitro. Sou uma pessoa exigente com os outros e comigo e falo bem mais da conta mas no fundo sou boa pessoa.

P- Como resume este ciclo de dois jogos (CRP e CFI)?

R- É atípico começar a época desportiva com uma jornada dupla, que foi no fundo o que aconteceu. Foram jogos muito diferentes, não só pela diferença entre os adversários, mas principalmente pela deslocação associada ao jogo da taça. Vir do primeiro jogo da época, treinar segunda-feira e jogar no porto no dia seguinte trouxe cansaço. E isso a espaços refletiu-se no jogo. Ganhando ritmo competitivo, em situações semelhantes no futuro, sei que estaremos mais preparadas para dar outra resposta.

P- O que esperava do jogo da taça?

R-   Sabíamos à partida que ía ser um jogo complicado. Tínhamos no adversário uma equipa com bons resultados na época transacta, tendo garantido a presença na série dos primeiros da II divisão, com manutenção do plantel e muitos minutos de jogo. Ainda assim fomos a São Mamede com o objectivo de trazer o melhor resultado possível.

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Mafalda Bento

P- Acha que a eliminação pode deixar marcas para os próximos jogos?

R- Estou convicta que não. Era uma competição a eliminar, e o resultado, embora pareça negativo pelas suas consequências, revela o equilíbrio conseguido em diversos momentos do jogo. Esse mesmo equilíbrio é prova de que estamos no bom caminho, e isso só deve motivar-nos a continuar a treinar.

P- O facto de a par da Mafalda este ano terem chegado mais 5 reforços faz com que o CC parta atrás em relação a equipas que tiveram menos mudanças?

R-   Embora o voleibol seja um desporto colectivo que exige bastante entrosamento entre as partes, penso que a qualidade dos reforços compensa essa desvantagem. É normal que no início da época faltem algumas rotinas, mas a médio prazo espero que o saldo seja inquestionavelmente positivo.

P- Numa perspectiva pessoal como tem sido lidar com métodos de trabalho diferentes, treinador e colegas diferentes?

R-   Chegar a um clube novo é sempre desafiante, mas sinto que fui muito bem recebida e que isso ajudou na integração. Quanto ao trabalho que estamos a desenvolver sinto que a adaptação se deu de forma rápida e sem grande prejuízo do contributo que tento dar  diariamente.

P- O que pudemos esperar do CC neste campeonato?

R-  Pessoalmente penso que temos todo o potencial técnico, tático e humano para disputar a subida de divisão de igual para igual com qualquer outra equipa do campeonato. Resta treinar, e, numa primeira fase, conseguir o apuramento para a fase dos primeiros.

Obrigado, Mafalda!

Luís Filipe Fernandes
Luís Filipe Fernandes
Natural de Lisboa, 29 anos, o Luís jogou voleibol dos 8 anos aos 20 e começou a dar treino aos 17, passando pelos vários escalões de formação e séniores. É treinador nível III da Federação Portuguesa Voleibol e Campeão Nacional (A2) com a equipa sénior feminina do Clube Voleibol Oeiras 2008/09, Vencedor da Taça Nacional 2014/15 pelo FCA (séniores Femininos) e Campeão Regional Séniores Femininos pelo Carnide Clube 2015/16. Atualmente, é treinador da equipa sénior feminina do Carnide Clube.                                                                                                                                                 O Luís não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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