A reviravolta a solo de Froome
Chegado ao Giro envolto em polémica graças à possível violação anti-doping que sobre ele pairava, Chris Froome não começou da melhor forma a Grande Volta italiana.
Depois de cair no reconhecimento do contrarrelógio inaugural, foi perdendo segundos aqui e ali nas primeiras etapas com dificuldades.
Tanto que, à entrada da última semana, a disputa pela vitória parecia restrita a Tom Dumoulin e Simon Yates, restando a Froome tentar chegar ao lugar mais baixo do podium. No entanto, a Team Sky não deitou a toalha ao chão e, à etapa 19, lançou Froome para um épico esforço em solitário de mais de 80 quilómetros.
Contra as previsões e o bom senso, resultaria mesmo e Chris Froome venceu a etapa em Bardonecchia, colocando uns impressionantes três minutos entre si e o mais próximo perseguidor e revirando o Giro de pernas para o ar.
Aquela que foi, provavelmente, a melhor exibição deste milénio valeu-lhe a conquista do Giro e a conclusão da tripla coroa do ciclismo da forma mais impressionante possível, vencendo Tour, Vuelta e Giro em sucessão.