1. Jesse Marsch
Tropeçou ao subir o degrau de Salzburgo para Leipzig, mas o legado deixado na Austria não permite qualquer desvalorização do seu génio.
Um dos antecessores de Jaissle, prima pela mesma visão futebolística e os números sustentam essa filosofia – o seu Salzburgo marcou 290 golos em 94 jogos sob suas ordens, o que significa média de 3,08 por partida.
Uma barbaridade alicerçada pela conquista de dois títulos de campeão nacional e duas Pokals no mesmo número de anos.
Dominou o contexto interno pondo em prática as noções vertiginosas do gegenpressing – a pressão orientada, a necessidade de marcar dentro de dez segundos após recuperação da bola e daí a obsessão pela verticalidade, a exploração histérica do espaço e da profundidade em detrimento da combinação curta.
Em Portugal, apaixonaria certamente os mais sedentos de vertigem e nota artística.
Neste momento, Marsch continua à procura do desafio certo. Depois de ter sido associado a Mónaco – que preferiu Philippe Clement – ou Everton, as últimas notícias sobre si vêm de Leeds, onde se diz ser um dos nomes prontos caso Bielsa abandone o barco.