3. SL BENFICA 5-4 SPORTING CP (Taça de Portugal 1951-52 – final)
O SL Benfica perdia 3-4 aos 71’. No Jamor suava-se de ansiedade pela enxurrada de golos e constante trocas de vantagens. Em jogo estava o brio encarnado: em caso de vitória, alcançar-se-ia o recorde leonino de três consecutivas.
Águas faz o 4-4 aos 72’, nem permitindo grandes festejos e remete o jogo para período de monotonia até aí desconhecido. Rogério Pipi, o homem das finais de Taça (marcou em todas que participou, 15 golos) desfez a igualdade aos 89’- redimindo-se, já que havia falhado grande penalidade ainda na primeira parte.
“Quando o Águas me passou a bola, tive um pressentimento, via a Taça na minha frente (…) pareceu-me que a bola levou um século a chegar ao fundo da baliza”.
Levantou a taça o mítico capitão Francisco Ferreira. A última ocasião em que o fez, já que teria a sua despedida em setembro do mesmo ano.