É que a crise é existente. É. Mas a crise (número de pontos) era quase a mesma crise que tínhamos no ano passado, na mesma jornada. E se pensar bem conquistámos o inédito tetra. Há é uma diferença: o Porto e o Sporting estão mais fortes do que nunca!
Questiona-se nas conversas de café, e com palavras da gíria, se o barco bateu no fundo. A verdade é que eu espero que sim. Espero que tenha batido e se tenha partido todo. Tanto como os corações dos adeptos que são incansáveis nas bancadas. É fácil perceber que estamos com uma baixa de qualidade no plantel e muito se deve às péssimas decisões no mercado de transferênciaS. A não busca por procurar alternativas às grandes saídas resultou agora na utilização de jogadores que não tinham, não têm e não vão ter nas pernas o futebol que precisamos.
Vamos tratar agora de casos em particular:
– André Almeida é um tapa buracos. Sempre foi. Sempre será. Com 27 anos de idade nunca mostrou ser mais que um jogador de banco e é lá que deve estar. Para o lugar dele devia ter sido contratado alguém (não, não é o Douglas) que soubéssemos do seu passado que tinha as características que procurávamos. Falta de dinheiro? Não parece que seja o problema.

– Lisandro. Rapaz, eu gosto muito de ti mas não dá. O Jardel coxo garante mais futebol que o Lisandro e neste momento vivemos reféns da lesão do Jardel. Reféns e sem alternativas pois o Rúben Dias, muito alertado por Luisão ontem, tem ainda falhas notáveis principalmente no posicionamento. Quem falhou aqui? Os senhores que não foram ao mercado. Já agora, alerto para um nome que talvez substituía melhor Jardel
– Samaris. Esta foi de borla, Oh mister.
– Bruno Varela, o senhor super-taça. É um jovem promissor, gosto dele mas Rui Vitoria errou ao trocar o certo pelo incerto. Júlio César garantia qualidade entre os postes, próxima da de Ederson e preferiu dar continuidade a um miúdo que precisa ainda de crescer.