O rapaz que começara a sua carreira na Pontinha finalmente tinha ficado de pedra e cal no plantel encarnado, por 3 temporadas e meia. Quando Jesus chegou Rúben continuou a jogar com regularidade. Na primeira temporada realizou 35 jogos, no ano de estreia de Jesus fez 38 partidas. Em duas épocas 73 jogos de águia ao peito. Bom registo para o jovem Amorim, mas depois as coisas voltaram a complicar.
Depois de 3 anos ao serviço do Benfica, Rúben Amorim tornou-se o rapaz dos empréstimos. A meio da quarta temporada de Benfica o Braga tornou-se a nova casa. Aliás Braga foi a casa de Rúben Amorim durante 2 anos e meio. Até voltar ao Benfica em 2013/2014, mas sem grande sucesso. Passou mais tempo na equipa B do que a ser uma opção para a equipa principal, fosse com Jesus ou com já com Vitória.
Percebendo que não tinha espaço o Benfica emprestou-o ao Al-Wakrah do Catar onde Rúben jogou até ao final de 2016. A novela que Rúben Amorim tem com o Benfica chegou ao fim este ano com o fim do mercado de transferência de Janeiro. Dia 22 saiu uma notícia, proveniente do jornal Record, que dava conta da vontade da SAD encarnada em vender o médio português, lembrando que o jogador e o clube tinham vínculo assinado até 2018.

Fonte: SL Benfica
No dia 29, dois dias antes de o mercado fechar, noticiou que Rúben Amorim o Benfica já tinham chegado a mútuo acordo no que toca a fazer com que cada um seguisse o seu destino, fazendo de Rúben Amorim um jogador livre.
Quem se lembra dele sabe que ele era bom jogador. Não comprometia, era regular nas suas exibições, sabia quando libertar a bola, e aparecia bem para rematar. Não era brilhante, mas era bom jogador, e pessoalmente, fico com pena ao perceber que ele nunca foi dos grandes nomes do Benfica. Boa sorte, Rúben.
Foto de capa: SL Benfica