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Aursnes ou Neres: Qual o melhor encaixe no onze benfiquista?

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Benfica

Numa época em que o rendimento individual dos jogadores do Sport Lisboa e Benfica tem sido extraordinário, Fredrik Aursnes e David Neres não fogem à regra.

Ambos têm sido peças fundamentais e regulares para o conjunto encarnado nas grandes exibições que a equipa tem realizado, e isso tem originado comparações no que toca a qual dos dois deverá assumir a titularidade.

Esta comparação existe, e deve existir, não no sentido em que se olha diretamente para a qualidade entre ambos, porque são completamente diferentes, mas sim naquilo que podem oferecer ao jogo em questão.

Aursnes oferece muita qualidade ao meio-campo, seja mais recuado ou mais adiantado no terreno. É um médio sobretudo muito consistente, trabalhador e polivalente. Dá muito ao jogo e à sua equipa, tanto a nível defensivo como a nível ofensivo. Muito criterioso no passe e na forma como lê o jogo, percebe muito bem o espaço à sua volta e sabe tranquilizar ou acelerar o ritmo do jogo quando o mesmo o pede. A sua versatilidade é sem dúvida uma das características que não se pode ignorar. Já se mostrou capaz de jogar a “6” ou a “8”, num 4-3-3 acompanhado de Florentino e Enzo Fernandéz no meio-campo, e até de desempenhar funções como médio mais ofensivo encostado a uma das alas, no habitual 4-2-3-1 utilizado por Roger Schmidt, onde nunca desiludiu.

Desde a sua chegada que tem surpreendido cada vez mais com exibições de luxo que lhe valeram, desde já, o reconhecimento e admiração dos adeptos.

Fonte: Zito Delgado /Bola na Rede

David Neres, por outro lado, chegou com carimbo de estrela a Lisboa e a sua qualidade já era há muito conhecida. Tem um pé esquerdo verdadeiramente diferenciado, muito criativo e tecnicista, faz da ala direita o seu espaço de diversão favorito. Delícia qualquer apreciador de futebol com a sua irreverência e o seu brilhantismo, especialmente nos momentos em que se mostrava mais difícil desbloquear o jogo. Oferece muita velocidade ao ataque, disponibilidade de combinações com os colegas, um livro com as mais diferentes formas de ultrapassar adversários, e grande competência no remate, sendo a movimentação da ala para o meio a sua imagem de marca, como um verdadeiro canhoto.

Tem brilhado de águia ao peito tal como se esperava, e já leva 12 golos e assistências combinados em 16 jogos realizados. Uma peça efetivamente importante para a comandada de Roger Schmidt.

A questão que se levanta, dadas as circunstâncias, é a do mérito para um lugar no onze. Algo difícil de responder tendo em conta o talento de ambos, e dos colegas com quem competem pela titularidade.

A verdade é que um plantel de alta rotação e intensidade como é o do Benfica, necessita de rotatividade de igual qualidade, em que independentemente da situação, seja capaz de apresentar capacidade de assumir e encarar o jogo da mesma forma.

Aursnes tem surgido como o 12.º jogador e tem um papel muito significativo nesse aspeto. Permite que o Benfica se adapte da melhor forma ao contexto imposto e continue com o nível de exigência e critério igualmente elevados.

O bom funcionamento da equipa face ao adversário é sempre o aspeto mais relevante a ter em conta, e se para isso acontecer da melhor forma é necessário retirar algum jogador, a decisão há que ser tomada, respeitada e apreciada.

O encaixe perfeito será sempre aquele que trará melhor rendimento para o alcance do sucesso.

Guilherme Terras Marques
Guilherme Terras Marques
Orgulhoso estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vê no futebol e na sua cultura uma paixão. É apenas mais um jovem ambicioso que sonha fazer do jornalismo desportivo a sua vida. Escreve com o novo acordo ortográfico

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