– Passes Curtos –
BnR: Toni do Benfica, craque saloio ou cavalão?
T: Toni do Benfica é um orgulho e não tem preço.
Craque saloio vem do facto de em Coimbra, no final do treino, ficar a ajudar o “Capitão” a treinar os guarda-redes; eu rematava em “banana”, a pior coisa que podes fazer aos guarda-redes, e o “Capitão” mandava com cada tiro… o Dr. Maló, que ainda não era formado, dizia “este craque saloio, pá” e ficou.
Cavalão foi o “Capitão” e tem para mim o significado de alguém que me marcou para sempre. Assim como o Vítor Martins era o “Bom de Bola”.
BnR: Jogar ou treinar?
T: São diferentes, mas o prazer de jogar é qualquer coisa. Treinar é apaixonante, mas completamente diferente de jogar. O prazer de jogar pode sobrepor-se ao prazer de treinar.
BnR: Golo, assistência ou desarme?
T: O futebol é golo.
BnR: Melhor jogador com quem jogou?
T: Eusébio, acima de todos. Depois, Chalana e Humberto Coelho.
BnR: Melhor jogador contra quem jogou?
T: Pelé e Beckenbauer, o meu ídolo.
BnR: Melhor treinador que teve?
T: Mário Wilson.
BnR: Melhor jogador que treinou?
T: Tinha de se fazer uma seleção [risos]. Tive a felicidade de ter treinado grandes jogadores: Bento, Ricardo Gomes, Mozer, Chalana, Carlos Manuel, Diamantino, Rui Costa, João Pinto (…) Zidane, mas não queria dizer estrangeiros…
Artigo revisto por Diogo Teixeira