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Fonte: Juventus FC
O cerco de Turim (Juventus 0-0 Benfica) – Naquela noite, jogava tudo a favor da Juventus: desvantagem minúscula, jogo em casa e a final no mesmo sítio. Bastaria atropelar aquele Benfica para pôr uma mão no troféu – a outra encarregava-se de despachar Sevilha ou Valência, igualmente insignificantes aos olhos da comitiva italiana, recheada de craques mundiais, que um ano depois marcariam presença na final da Champions. Andrea Pirlo, à La Gazetta Dello Sport, desprezava as hipóteses encarnadas: «lamento muito por eles». Jorge Jesus ouviu, Oblak também; piscaram os olhos em cumplicidade e enquanto um (qual maestro) guiou a equipa a uma exibição colossal numa valorosa lição tática, o outro foi defendendo remates em catadupa, com a tranquilidade e confiança de um Pirlo, que pensava já estar na final.