Nunca foi, nem é, a menos que o departamento clinico assim exija, a opção número um de Rui Vitória. Mas sempre que foi chamado, não desiludiu. Na primeira temporada de águia ao peito, realizou 45 jogos e apontou 12 golos. Mais uma vez, quase sempre como suplente utilizado. Ainda estará na memória de muitos o golo que fez contra o Rio Ave, em Vila do Conde, que ditou o triunfo encarnado e a conquista de 3 pontos valiosos na caminhada para o título.
A lesão de Jonas no início desta época deu-lhe mais espaço. E ele, bem ao seu estilo, aproveitou. É diferente de Mitroglou, na medida em que consegue dar mais profundidade ao jogo da equipa.
Vem cá atrás buscar bola, distribui nas linhas, faz uma boa primeira linha de pressão e é rápido. Falta-lhe, talvez, o toque de bola e a genialidade de Jonas, mas estando em cima da mesa um eventual pendurar de chuteiras do 10, já com 32 anos, e estando ele ainda nos quadros do Benfica, é de bom-tom pensar nele como a referência do ataque.
O filme acaba com António Banderas a disparar, com sucesso, o malfeitor no filme, o que, coincidentemente, é o final de muitas jogadas do Benfica quando a bola chega aos pés de Raúl Jiménez.